Iniciativa da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e do Pacto Global da ONU Brasil visa a inclusão de pessoas em situação de refúgio no País
O escritório TozziniFreire Advogados tornou-se um dos integrantes do Fórum Empresas com Refugiados, da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e do Pacto Global da ONU Brasil. A iniciativa visa promover a integração de pessoas refugiadas e solicitantes de refúgio no mercado de trabalho brasileiro. Além de se comprometer a atuar como protagonista na inclusão dessas pessoas, TozziniFreire também se compromete com a contratação e apoio entre as ações de sustentabilidade e de diversidade da empresa, bem como com a promoção de atividades sociais voltadas ao tema.
Um dos temas contemplados por TozziniFreire dentro do seu programa TFInclusão, que tem como principal objetivo fazer do direito uma ferramenta de inclusão, é o de pessoas em situação de refúgio. O TFInclusão se sustenta sobre três pilares: TFDiversidade, voltado ao respeito à pluralidade; TFPro Bono, que possibilita de forma voluntária o acesso aos serviços jurídicos do escritório; e TFSocial, que busca fomentar o engajamento do escritório e da sociedade e construir um senso de coletividade. Além de pessoas em situação de refúgio, outros quatro temas são trabalhados: gênero, raça, pessoas com deficiência e LGBTI+. TozziniFreire ainda conta com uma área dedicada a Empresas e Direitos Humanos, na qual também se encontram as atividades pro bono, um dos pilares do programa de Inclusão.
“É nesse contexto que se encontra nossa adesão ao Fórum Empresas com Refugiados, através do qual é possível trocar informações e experiências sobre a contratação de pessoas em situação de refúgio e, mais importante, para a manutenção de pessoas em referida situação no quadro de colaboradores dos escritórios e empresas”, explica Ana Carolina Katlauskas Calil, sócia de TozziniFreire responsável pelo TFMundi, grupo de afinidade do escritório com foco na perspectiva de migração e refúgio. TozziniFreire enxerga sua entrada no Fórum Empresas com Refugiados como uma ferramenta de aprendizado em um tema pouco debatido no mundo dos negócios. “A adesão em questão também tem como objetivo fomentar a discussão na sociedade sobre o tema para que possamos sempre estar atentos a como podemos contribuir socialmente, seja do ponto de vista institucional, seja de ações individuais que devemos considerar em nosso dia a dia”, aponta.
Paulo Cesar Ferle da Silva, consultor de Inclusão e Diversidade na área de Recursos Humanos de TozziniFreire, observa que o papel do escritório no programa se estende também à sua expertise jurídica. “Caso haja alguma discussão jurídica envolvendo o tema, ficaremos mais que felizes de ajudar o Fórum e seus participantes. A nossa participação não se limita apenas à inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, mas também a possíveis suportes legais que garantam a dignidade da pessoa em situação de refúgio, a qual faz parte de um grupo minorizado e, por muitas vezes, sem orientações e informações para uma adaptação no país de destino”, salienta.
Atualmente, estima-se que existam mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo que foram forçadas a deixar seus países para salvar suas vidas de contextos de guerra e perseguição. Elas deixaram tudo para trás para recomeçar a vida em outros países com segurança. No Brasil, há mais de 60 mil pessoas refugiadas reconhecidas e mais de 150 mil solicitações em trâmite de diversas nacionalidades, muitas vezes com conhecimento e bagagem cultural que os qualificam para oportunidades de trabalho.
Mais informações: www.empresascomrefugiados.com.br
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