Pesquisa recente feita pela IDC mostrou que o investimento em Transformação Digital no Brasil deve crescer 20,4% em 2023, atingindo um valor de US$ 76 bilhões. O montante confirma o quanto os negócios se apoiam, cada vez mais, na tecnologia para se destacar em um mercado tão competitivo. Consequentemente, toda paralisação na operação, por menor que ela seja, pode ser crítica se a organização não estiver preparada para enfrentá-la. Infelizmente, diante de tantos desafios, é fundamental aproveitar a proximidade de outubro – considerado o Mês da Conscientização da Cibersegurança – para reforçar a importância das empresas de adotar uma solução de Recuperação de Desastres.
As soluções de Recuperação de Desastres nada mais são que tecnologias que combinam estratégias de backup contínuo e replicação de dados em locais diferentes. Em caso de interrupção, os sistemas são restaurados rapidamente, garantindo a continuidade das operações. A virtualização tem um papel fundamental ao criar ambientes de TI alternativos em questão de minutos, enquanto a automação agiliza o processo de recuperação e minimiza erros humanos. Resumindo, a tecnologia de Recuperação de Desastres é uma proteção abrangente, que traz mais confiança e agilidade às empresas para enfrentar situações desconhecidas.
A implementação da tecnologia é uma estratégia sábia que todo gestor deve adotar, porque promove a resiliência cibernética, a continuidade e a sustentabilidade do negócio. Em um mundo cada vez mais volátil, as organizações que implementam soluções de Recuperação de Desastres estão mais bem posicionadas para enfrentar qualquer desafio que o futuro possa trazer.
Veja abaixo sete situações em que a tecnologia pode ajudar a evitar o pior:
Continuidade dos Negócios em Momentos Críticos: Evita interrupções significativas, permitindo que as empresas continuem operando mesmo em cenários adversos, como falha operacional ou humana. Isso resulta em menor perda de receita, mantém a reputação preservada e os clientes satisfeitos.
Proteção contra Ataques Cibernéticos: Garantem backups regulares e criptografados, minimizando a perda de dados e reduzindo os riscos associados a ataques cibernéticos, como os de ransomware, e vazamentos de informações sensíveis.
Conformidade Regulatória e Legal: Muitos setores estão sujeitos a regulamentações rigorosas quanto à proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGP). Implementar soluções de Recuperação de Desastres ajuda as empresas a cumprir requisitos legais, evitando penalidades financeiras e litígios.
Minimização de Downtime: O tempo de inatividade não planejado pode ser extremamente custoso. As soluções de Recuperação de Desastres são projetadas para restaurar rapidamente os sistemas, reduzindo o tempo de inatividade e seus impactos negativos.
Preservação da Reputação da Empresa: Quando uma empresa é capaz de se recuperar rapidamente de algum imprevisto, demonstra resiliência e compromisso com seus clientes e parceiros. Isso mantém a reputação da empresa intacta, mesmo após eventos adversos.
Eficiência Operacional Aprimorada: Muitas vezes, a adoção desse tipo de tecnologia envolve a modernização e otimização dos sistemas. Isso não apenas melhora a capacidade de recuperação como impulsiona a eficiência operacional em geral.
Preparação para o Futuro: Desastres naturais, guerras, ataques cibernéticos crescendo em volume e sofisticação e outros riscos potenciais exigem que as empresas estejam preparadas para o desconhecido. A adoção de tecnologias de Recuperação de Desastres cria uma base sólida para enfrentar os desafios futuros com mais confiança.
*José Leal P Junior é country manager da Veeam no Brasil