Meta da empresa é que as mulheres ocupem 50% desses cargos na companhia até 2025
Segundo dados recentes do Fórum Econômico Mundial de 2022, ainda serão precisos dois séculos para haver igualdade de gênero no mercado de trabalho. O estudo aponta que no Brasil, apenas 8,6% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres, enquanto no resto do mundo esse índice é de 16,9%. Para contribuir com a mudança deste cenário, a Sankhya desenvolvedora brasileira de sistemas de gestão ERP e criadora do conceito EIP (Enterprise Intelligence Platform), tem apostado em várias iniciativas e, neste ano, ampliou de 37% para 42% o número de mulheres em cargos de liderança. A expectativa é chegar em 50% até 2025.
De acordo com a terceira edição da pesquisa “Os principais desafios de mulheres em tech”, conduzida pela consultoria Yoctoo, a inserção e a valorização feminina no mercado de tecnologia são um desafio constante. Os dados mostram que 78% do público feminino que atuam no setor de TI já sofreram preconceito e cerca de 22% afirmam que seu gênero aumenta a dificuldade nos processos seletivos. Uma vez contratadas, 61% disseram ter que provar suas habilidades técnicas o tempo todo e 46% afirmam que o maior desafio é serem respeitadas por líderes, pares ou subordinados do sexo masculino
“Todos esses números deixam claro a disparidade que existe em todos os setores e em especial no de TI, que é tradicionalmente composto em sua maioria por homens”, afirma Mariá Menezes, Diretora de Cultura e Pessoas da Sankhya. Ela conta que em 2022, a empresa desenvolveu várias ações para ampliar a presença feminina em cargos de líderes, entre elas um calendário afirmativo com encontros mais intimistas e fortalecedores, a criação de um guia de linguagem inclusiva, a obrigatoriedade de mulheres como candidatas finalistas em processos de seleção, o She Rocks, um projeto que incentiva mulheres mentorarem umas às outras. Além disso, houve iniciativas para fortalecer a presença da figura feminina nos materiais institucionais e em eventos.
Mariá acredita que a equidade de gênero é um assunto importante para ser tratado dentro das organizações, considerando o gap histórico existente no mercado de trabalho em relação às mulheres e o quanto a diversidade potencializa os resultados do negócio. A executiva defende que as empresas devem assumir mais responsabilidades nessa causa, já que muitas organizações desistem de colocar mulheres em cargos de liderança com a justificativa de não encontrarem a profissional que preencha todos os requisitos para vaga, mas não direcionam esforços para alterar essa realidade. “É papel da empresa construir iniciativas que promovam maior capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres, como recrutamento direcionado, programas de formação e a criação de um ambiente mais seguro que realmente ampare essas profissionais”.
Segundo a executiva, a diversidade faz com que a organização amplie mais as perspectivas, consiga agregar mais valor aos produtos e divergir em mais ideias e conceitos para chegar em resultados mais potentes, gerando mais valor, inclusive, nos serviços e no impacto aos clientes, visto que quem consome os produtos são públicos diversos. “Além disso, conseguimos também gerar um impacto social por meio de programas afirmativos, como por exemplo o programa de estágio para mulheres, o Geração 23”, que permite e incentiva a inserção de mulheres na tecnologia”, explica Mariá.
Apesar do compromisso firmado ter estabelecido 2025 como alvo, a Diretora da Sankhya acredita que atingirá os 50% estabelecidos até antes desse prazo. “Tudo que temos colocado em prática têm surtido resultados muito positivos e acredito que nos levará a conquistar nosso objetivo de ampliar ainda mais a presença feminina nas posições de liderança aqui na empresa”, finaliza.
Sobre a Sankhya – Fundada em 1989, a Sankhya Gestão de Negócios é uma das maiores empresas provedoras de soluções integradas de gestão corporativa (ERP) do Brasil. Atualmente, a empresa possui 52 Unidades de Negócio e conta com uma equipe superior a 2000 funcionários e 20 mil clientes nos 26 estados do Brasil. Em 2017, a Sankhya foi pioneira ao lançar a BIA, a primeira assistente virtual do mercado de ERP, que utiliza uma tecnologia altamente inovadora de Inteligência Artificial (IA), para auxiliar os gestores a antecipar o futuro e otimizar os processos de negócio. A empresa também foi pioneira ao anunciar em 2019 uma plataforma colaborativa baseada no conceito de EIP (Enterprise Intelligence Platform), que conecta os dados da empresa com o mercado e realiza análises preditivas baseadas no comportamento do usuário, orquestrando a estratégia e conduzindo-o na aplicação dos fundamentos de gestão. Em 2020, o GIC, fundo soberano de Singapura, se tornou acionista minoritário da Sankhya, investindo quase meio bilhão de reais na empresa brasileira. A transação marcou um dos maiores investimentos em companhias de software de gestão do país, firmando a Sankhya como uma das maiores provedoras de ERP do Brasil.