Reter talentos. Que talentos? #DepartamentoAsQuintas

Reter talentos. Que talentos? #DepartamentoAsQuintas

Muito se comenta sobre retenção de talentos, sobre manter pessoas boas no escritório, em saber dimensionar quem é bom e quem não é e por aí vai.

Entretanto, temos visto uma certo exagero de algumas bancas jurídicas neste sentido.

Primeiro devemos salientar que contratar advogados é muito diferente de qualquer outro profissional, afinal, devemos contratar pessoas que são por natureza profissionais liberais.

De outro lado, temos que saber que os sonhos e aspirações destes profissionais podem estar consoantes ou distantes da nossa realidade prática de funções, tarefas e projetos do escritório/departamento jurídico/empresa.

E o que acontece com toda esta mazela quando estamos com um bom profissional contratado?

Muitas vezes acontece privilégios e liberdades que podem minar o profissional.

A grande maioria das pessoas não está acostumada a ser livre dentro de um trabalho. O grande sonho de todos é trabalhar no Google, onde se trabalha de bermuda, joga videogame e por aí vai. Só que lá, apesar da liberdade, os talentos devem produzir, sem horários, finais de semana, noites. O que importa é o prazo e produção.

Depois das 18h, como está o seu escritório e/ou departamento? 

Quando atrasa os projetos, quem é responsável?

Como estão hoje as respostas dos colaboradores diante das tarefas?

Quando tentamos aplicar liberdade a pessoas que não estão acostumadas a esta realidade temos o quê? Tentativas pífias e ridículas de cumprir prazos de qualquer jeito, de ultima hora. Algumas pessoas confundem a liberdade com não dar prioridade.

Priorizam tudo, menos o trabalho. Parece que com liberdade o trabalho deve ser relegado a segundo plano.

Lógico, não são todos os profissionais que agem assim. Alguns, quiçá grande parte age, infelizmente.

Há aqueles que sabem lidar bem com a liberdade e por isto alcançam voos mais altos em suas carreiras, seja em empresas, seja como líderes do seu nariz.

Agora a dica fica para quem é empregador: Ao ter um talento bom, não faça distinções que não sejam realmente de trabalho para ele.

Verificamos que empregadores liberam os advogados em horários, em saídas no meio do expediente, em níveis de bonificação pra lá de distintos dos demais e por aí vai…

Isto apenas causa nos outros uma inveja e o pior: Cria a sensação que aquela pessoa é tão essencial que sem ela nada funciona.

Quando isto acontece, a própria pessoa nem sempre sabe lidar com tanto poder. Ela geralmente abusa. Ou usa muito bem toda esta influencia.

Nestes casos o que temos é alguém que com o tempo ficará insatisfeito, pois tudo lhe é dado, tudo lhe é concedido.

Precisamos compreender que quem trabalha busca outros sonhos além do dinheiro. Quer crescer na acepção da palavra e não apenas ganhar mais.

E que quem emprega deve ter planos para ele e para os demais de forma clara, objetiva e que permita o crescimento sempre que possível.

Em suma, a dica é: Não mime o seu talento. Faça-o crescer dentro da empresa de forma clara, objetiva, mas não dê mais do que ele demonstra em contrapartida, pois conhecimento técnico, vestir a camisa e buscar conhecimento é obrigação do colaborador, ele é pago pra isto. O plus é que deve ser reconhecido e exaltado.

#FicaaDica

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Artigo escrito por Gustavo Rocha

GustavoRocha.com– Consultoria em Gestão e Tecnologia Estratégicas

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