A prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) é um dos momentos mais desafiadores na vida de quem deseja se tornar um advogado no país.
Para exercer a advocacia de forma plena, é necessário fazer a prova da OAB e ser aprovado tanto na primeira fase, que é composta por questões objetivas, quanto na segunda fase, que exige a elaboração de uma peça processual e a resolução de questões discursivas.
No entanto, muitos candidatos se perguntam: qual a fase da OAB que mais reprova? Neste texto, exploraremos essa questão em detalhes, analisando as particularidades de cada fase e os motivos que levam à reprovação.
A Primeira Fase da OAB
A primeira fase da prova da OAB é conhecida por ser a etapa eliminatória do exame. Ela é composta por 80 questões objetivas, que abrangem diversas áreas do direito, como civil, penal, constitucional, entre outras.
Cada questão possui cinco alternativas, sendo apenas uma delas a correta. Para ser aprovado nessa fase, o candidato deve acertar, no mínimo, 40 questões, o que corresponde a 50% do total.
Os principais motivos que levam à reprovação na primeira fase da OAB incluem a falta de preparação adequada, o desconhecimento do estilo de prova e a pressão emocional.
Muitos candidatos subestimam a complexidade das questões objetivas e acabam não se preparando de maneira eficaz. Além disso, a falta de concentração durante a prova pode levar a erros que comprometem o desempenho.
A Segunda Fase da OAB
A segunda fase da prova da OAB é considerada por muitos como a mais desafiadora.
Nessa etapa, o candidato deve elaborar uma peça processual e responder a quatro questões discursivas, todas relacionadas a uma área específica do direito escolhida pelo próprio candidato no momento da inscrição. As áreas disponíveis são: administrativo, civil, constitucional, empresarial, penal, trabalho e tributário.
A segunda fase exige um conhecimento aprofundado da área escolhida, bem como habilidades de escrita e argumentação jurídica.
Muitos candidatos enfrentam dificuldades na elaboração da peça processual, que deve seguir um formato específico e abordar todas as questões apresentadas no caso prático proposto pela prova.
As questões discursivas requerem uma análise crítica e fundamentada, o que pode ser um desafio para alguns.
Qual é a fase que mais reprova?
Agora que exploramos as particularidades de cada fase da prova da OAB, podemos responder à pergunta central deste texto: qual a fase que mais reprova?
A resposta não é simples, pois a taxa de reprovação varia a cada edição do exame e depende de diversos fatores, como o nível de preparação dos candidatos, a área escolhida para a segunda fase e o estilo das questões da primeira fase.
No entanto, historicamente, a segunda fase da OAB tende a apresentar uma taxa de reprovação mais alta do que a primeira fase.
Isso se deve às razões mencionadas anteriormente: a complexidade das peças processuais, a necessidade de um conhecimento profundo na área escolhida e as habilidades de escrita e argumentação exigidas.
Muitos candidatos que foram aprovados na primeira fase acabam sendo reprovados na segunda. A prova da OAB é um desafio significativo para aqueles que desejam se tornar advogados no Brasil.
Embora ambas as fases sejam importantes, a segunda fase costuma apresentar uma taxa de reprovação mais alta, devido às suas exigências específicas.
No entanto, é importante ressaltar que a reprovação em qualquer uma das fases não deve ser vista como um fracasso definitivo, mas sim como uma oportunidade de aprendizado e aprimoramento.
Para aumentar suas chances de aprovação na prova da OAB, é essencial investir em uma preparação sólida, que inclua o estudo das matérias pertinentes, a resolução de questões anteriores e a prática na elaboração de peças processuais e questões discursivas.
O controle do estresse e da ansiedade durante o exame é fundamental para um bom desempenho.
A fase da OAB que mais reprova é a segunda, devido às suas complexidades específicas, mas a aprovação é alcançável com dedicação, preparação adequada e perseverança.
O importante é manter o foco no objetivo de se tornar um advogado qualificado e contribuir para a justiça e o direito no Brasil.