Por Guilherme Bini*
O Brasil vem presenciando nos últimos tempos uma série de fenômenos naturais de efeitos devastadores, principalmente na região Sul do país. Entretanto, ninguém parecia estar preparado para a magnitude do ciclone extratropical ocorrido no Rio Grande do Sul no início de setembro. Nem governos, Defesa Civil, empresas e sociedade previam tamanho estrago provocado pelas fortes chuvas, que atingiram mais de 80 municípios, vitimou dezenas de pessoas e desabrigou outras milhares. O que se viu foi, sim, uma tragédia sem precedentes no Estado, cujos reflexos ainda serão sentidos por bastante tempo.
Uma das consequências destes acontecimentos é a perda de patrimônio. Conforme o que estiver ou não segurado, é possível buscar a indenização monetária dos bens afetados. É importante, entretanto, ter ciência de que tipos de seguro são necessários contratar nessas situações. Um dos produtos mais buscados pela população junto às seguradoras é o Seguro de Automóveis, que cobre inúmeros infortúnios sofridos pelo bem. Mas para que esse tipo possa ser acionado e tenha cobertura numa situação de enchente e alagamentos, é necessário que se opte pelo Seguro Total.
Outro tipo bastante procurado é o chamado SeguroProperty, uma modalidade que ampara residências, condomínios, empresas e indústrias. Embora a cobertura básica dessa modalidade seja para incêndios, muitas seguradoras ofertam de forma adicional seguros como danos elétricos, vendaval, perda de lucro, despesas fixas e alagamento. Uma modalidade muito contratada nas regiões afetadas também são os Seguros Agrícolas, tanto para as propriedades rurais quando para as lavouras. Pode-se destacar também a importância do Seguro de Vida, pelo qual muitas famílias são amparadas por uma apólice, que as permite se reestruturar de forma mais rápida, além dos benefícios, que podem usar em vida como Assistências e Tele Medicina.
Por isso, sempre se recomenda que a contratação do seguro seja através de um corretor especializado, profissional que vai avaliar os riscos e fazer uma oferta baseada nas reais necessidades dos clientes.
É fato que a violência da ação do ciclone que se abateu sobre o Rio Grande do Sul pegou de surpresa a todos, que não esperavam pela enorme proporção desta tragédia natural e humanitária. Porém, assim como a necessidade de uma estrutura preventiva por parte dos governos e sociedade civil para minimização de impactos, o setor de seguros pode ser um sólido aliado nestas ocasiões. Com uma tradição de confiança e comprometimento, o seguro é capaz de ajudar pessoas, famílias e empresas a amenizarem danos e a enfrentar com um pouco de alívio um momento tão difícil, triste e desafiador como o que parte do povo gaúcho vive atualmente.
* Presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (Sindseg-RS)