O crescimento das cidades com o passar do tempo acaba afetando a mobilidade urbana no Brasil. Mobilidade urbana trata-se do ir e vir das pessoas, seja por meio de carros, motos, transporte público e metrô, ou até mesmo por meio não poluentes como bicicletas.
A questão da mobilidade urbana no Brasil é muito importante pois a maioria das cidades se desenvolvem sem um planejamento adequado para que esse crescimento não sobrecarregue os sistemas de transportes existentes.
Mesmo sendo uma questão importante, a mobilidade urbana no país e o assunto que a maioria das pessoas não dão a atenção necessária, e só se lembram de questões assim quando estão presas no congestionamento, mas logo em seguida acabam esquecendo da necessidade que as cidades do país possuem de serem planejadas a medida que elas crescem.
Além do que diz respeito ao crescimento das cidades e formas de facilitar a locomoção das pessoas, de uns tempos pra cá a mobilidade urbana também está associada com a sustentabilidade.
Mobilidade urbana e sustentabilidade
O crescimento das cidades e o desenvolvimento do país, acaba proporcionando facilidade e um maior poder aquisitivo para muitas pessoas adquirirem veículos para transportes, como carros e motos. Por um lado, essa facilidade de compra e acessibilidade para as pessoas comprarem esses bens, é muito bom para a economia e para o desenvolvimento dos consumidores. Mas por outro lado, a facilidade de compra que o crescimento das cidades proporciona acabam afetando o meio ambiente.
A maioria dos veículos que são vendidos atualmente ainda são movidos por combustíveis emissores de CO2, isso acaba causando um grande impacto no meio ambiente.
Além disso, carros e motos dominam os espaços urbanos, ocupam muito espaço, provoca ruídos e emissões nocivas, que têm um impacto significativo na saúde dos residentes urbanos e no clima.
Também interfere no transporte de quem não pode comprar um carro. Especialmente as cidades em países em desenvolvimento e emergentes, cujas economias e populações estão se desenvolvendo rapidamente, estão colocando uma pressão considerável no crescente tráfego de automóveis.
Os ônibus também ficam presos em congestionamentos e muitas vezes não atendem todas as partes da cidade. Os residentes são, portanto, obrigados a caminhar quilômetros por ruas sem caminhos seguros. Além disso, muitas áreas urbanas carentes não têm rotas de abastecimento suficientemente pavimentadas, o que dificulta serviços de entregas e dificulta significativamente os veículos de resgate.
A mobilidade urbana no país ainda se encontra muito subdesenvolvida em relação a outros países do mundo, principalmente no que diz respeito à mobilidade urbana sustentável. Lugares da Europa, por exemplo, como em Copenhague, a bicicleta é o meio de transporte mais utilizado e em Londres mais pessoas usam metrô, ônibus e trem do que seu próprio carro.
E nesses lugares, mesmo quem usa o seu próprio carro, esses carros na maioria das vezes são elétricos, e não emitem gases prejudiciais ao meio ambiente.
Muitos desses países desenvolvidos assinaram até mesmo acordos com fabricantes de veículos, se propondo a cessar a fabricação de veículos que emitem gases poluentes até um determinado período de tempo bem curto. Ainda outros já estão com esses acordos de fabricação em vigor e não fabricam mais veículos que emitem gases que prejudicam o meio ambiente.
Em outras regiões da Europa e do mundo, as autoridades de transporte público organizam ofertas de transporte integradas e atraentes muito além dos limites da cidade. Tempos de ciclo coordenados, a integração física e ciclovias, bem como informações e ofertas tarifárias de fácil compreensão e acesso são particularmente importantes para o utilizador
Talvez sejam justamente esses incentivos que faltam para a mobilidade urbana no Brasil alcançar um patamar elevado.
O que acontece é que tanto as autoridades como os cidadãos no país acabam negligenciando essas questões importantes.
Principalmente nos tempos atuais de pandemia, a mobilidade urbana no Brasil talvez tenha tido até mesmo um declínio no desenvolvimento, pois com as frotas de ônibus reduzidas em muitas cidades, os ônibus em circulação acabam ficando lotados mais do que o normal, e as pessoa que possuem seus veículos particulares, mas costumavam usar o transporte público antes da pandemia, preferem usar seu carro nessa situação a fim de não se expor ao vírus.
Mesmo quem não possui veículo próprio, acaba optando se possível pelo transporte particular por aplicativos ou táxis, para não se expor no transporte público.
Isso é totalmente compreensível, pois se há outra alternativa é melhor não se arriscar com o vírus em circulação. Mas em contrapartida, essas atitudes acabam sobrecarregando o trânsito e dificultando a mobilidade urbana.
Apesar da situação da mobilidade urbana no Brasil não ser muito boa atualmente, temos que ficar atentos a isso, sem deixar de nos preocupar com o coronavírus, nesse momento de cuidado, você pode optar por um transporte alternativo como a bicicleta, ou pode também optar por chamar a Vermelho e Branco Rádio Táxi para ir até onde você precisa com segurança.