Questões macroeconômicas são alguns dos motivos para o adiamento da compra da casa própria, comportamento que deverá se manter em 2024
O setor imobiliário, segundo especialistas, vem acenando com bons números para o encerramento do ano. É o caso do Grupo Guarida, uma das cinco maiores administradoras de condomínios do País, que deve fechar o ano com um crescimento de 15% da receita operacional bruta somente na área de aluguéis.
De janeiro a setembro deste ano, a Guarida registrou 13,47% de crescimento, em comparação ao mesmo período de 2022, além de um incremento de 2% na carteira de imóveis administrados nos últimos nove meses.
Segundo o diretor de Aluguéis, Rafael Spolavori, este crescimento é um reflexo direto de questões macroeconômicas, que acabam adiando os planos do brasileiro de comprar um imóvel próprio. Em sua avaliação, isto mantém o mercado de aluguéis em constante crescimento e bastante propício para os investidores, que não querem correr os riscos do mercado de renda variável e buscam segurança para o seu patrimônio.
“Além disso, é importante citar a mudança de comportamento em relação ao consumo das novas gerações, mais focadas em viver experiências do que adquirir bens próprios”, avalia o diretor, lembrando ainda as relações atuais de trabalho. “Os modelos híbridos ou 100% remotos quebram barreiras físicas, aumentam a flexibilidade e estimulam o aumento contínuo da demanda de moradia por aluguéis”.
Apesar das turbulências no cenário internacional, Spolavori acredita que este mesmo desempenho favorável deverá se verificar em 2024. “Como empresa, estamos constantemente investindo na capacitação da nossa equipe, na evolução de nossos processos e no incremento da tecnologia para melhorarmos os nossos serviços, alinhados ao nosso propósito de entrega ao cliente final e valores que norteiam o Grupo Guarida”, conclui.