Investir não é o mesmo que poupar. Há risco envolvido no investimento, enquanto a poupança deve ser livre de risco. O risco de perder dinheiro é alto ao economizar em um depósito bancário ou conta poupança? Não, mas os lucros são modestos.
Na prática, a essência da poupança é manter o valor real do dinheiro, embora mesmo isso seja muito difícil com a inflação alta. Não contamos com grandes lucros, queremos apenas proteger os fundos dos efeitos negativos da inflação. Se estamos contando com algo mais, devemos investir.
Então a regra número um é:
1.Pense se você está pronto para investir, então assuma um risco mínimo
Alguém perguntará – como devo saber? Afinal, nunca investi. A resposta a essa pergunta será mais fácil se percebermos que investir é uma maratona. Você investe ao longo dos anos, não apenas para esperar que os lucros cresçam no tamanho certo, mas também para minimizar o impacto das flutuações do mercado.Independentemente do tipo de investimento: ações, bolsa de valores, Binus. Sempre é importante estar preparado.
Há uma razão pela qual o período mínimo de investimento recomendado em um fundo de ações é geralmente de 5 anos. O longo horizonte nos permitirá reduzir o impacto das oscilações econômicas nos resultados de nossa carteira e esfriar a cabeça das emoções. Por outro lado, para quem aprecia uma boa noite de sono, existem instrumentos com menor nível de risco, mas com chance de ganhar mais do que em depósito bancário. Vale a pena prestar atenção nisso.
2. Invista o máximo que puder perder
Se fizermos um segundo empréstimo para um apartamento antes de investir, vendermos um carro, vendermos joias e nos endividarmos com familiares ou amigos, o fracasso nos custará muito. Isso não é mais investir, é apostar.
O bom senso é o que conta no investimento. Vamos investir o valor que podemos congelar no investimento por um período mais longo (de preferência vários anos). Faz sentido investir 10% de sua renda líquida regular (por exemplo, do seu salário) e, além disso, o máximo possível de sua renda adicional (por exemplo, bônus trimestral).
3. Mantenha suas emoções sob controle
Se na família, no trabalho ou na rua, você ouve sobre o boom do mercado de ações, provavelmente é um prenúncio de um mercado em baixa iminente e, portanto, o pior momento para investir grandes quantias no mercado de ações. No entanto, é quando muitas pessoas entram no mercado, esperando lucros rápidos e espetaculares. A maioria então se arrepende e culpa as leis cruéis que regem os mercados de capitais. Não siga os conselhos de seus amigos, especialmente aqueles que tiveram pouco a ver com investimentos.
Procure oportunidades quando os mercados estão baratos ou não se incomodam e negocie quantias menores regularmente. Uma boa ideia para minimizar o risco e facilitar é distribuir os pagamentos em períodos regulares, por exemplo, todos os meses. Basta decidir quanto você quer investir, colocar uma ordem permanente em seu banco e a máquina fará o resto.
4. Faça uma meta
Investir é abrir mão do consumo atual para obter benefícios futuros. Exatamente, mas quais seriam esses benefícios? Investimos para comprar uma casa, um carro, dar à criança uma melhor entrada na vida adulta ou uma vida mais confortável na aposentadoria? Seja qual for o seu objetivo, você precisa tê-lo e ser específico. Trata-se especialmente de determinar quanto tempo e recursos precisaremos para completá-lo.
5. Diversifique seu portfólio
“Não coloque todos os ovos na mesma cesta” é um velho ditado que ainda é válido. Basear seu investimento em apenas um instrumento ou classe de ativos (por exemplo, ações de empresas brasileiras) significa que seus resultados estarão intimamente relacionados à situação econômica em um determinado mercado – ações, títulos, commodities, país ou setor.
Para reduzir o risco, vale a pena construir uma carteira de diversos instrumentos relacionados a diversas classes de ativos, regiões geográficas ou setores. É melhor escolher aqueles cujos resultados não estão relacionados entre si.
A diversificação adequada de nosso investimento nos permite limitar sua volatilidade. Uma perda em um instrumento pode ser compensada pelo bom desempenho de outra posição na carteira. Por outro lado, o investidor médio não deve exagerar na quantidade de posições em sua carteira.
Alguns fundos mútuos que oferecem a possibilidade de investir em diferentes classes de ativos são suficientes. Para aqueles que aceitam maior risco, especialmente os jovens, a seleção de fundos com maior perfil de risco e que atuam em mercados de diferentes países também parece ser uma solução razoável.
6. Leia antes de assinar, pergunte sobre taxas.
Regra importante não só para investimentos. Muitas vezes, na hora de escolher o produto certo, temos pressa, não temos tempo nem paciência para analisar toda a regulamentação junto com a tabela de taxas. No entanto, vale a pena adiar um pouco a decisão e aprender o máximo possível sobre o que investimos.
O desenho de um determinado produto e os termos do contrato são informações importantes do ponto de vista do investidor. O valor das taxas também é importante, pois pode ter um impacto significativo na taxa de retorno do investimento. Então, vamos descobrir se você pode usar o produto de seu interesse na promoção ou uma solução semelhante que lhe custe menos.
Esteja atento a todos esses detalhes para investir de maneira correta e não acabar perdendo o seu dinheiro!