Resultados da pesquisa “Qual é o seu Edge?”, realizada em fevereiro de 2022, pela Vertiv, com centenas de profissionais da indústria global de data centers, mostram que investimentos expressivos em edge computing mudarão o perfil do ecossistema de data centers nos próximos quatro anos.
De acordo com o levantamento, espera-se que até 2026 haja um aumento de 29% na participação de edge sobre a computação total – essa marca passará dos atuais 21% para 27% sobre o quadro geral do mercado. O estudo aponta que os próximos quatro anos remodelarão o cenário de data centers, mudando cada vez mais computação para o edge, ou seja, o processamento de dados acontecerá, cada vez mais, no local físico (ou próximo) do usuário ou da fonte de dados. A pesquisa indica que isso irá acontecer ao mesmo tempo em que as instalações empresariais serão ancoradas no core das modernas redes híbridas.
Para Martin Olsen, vice-presidente global para estratégias de edge e transformação na Vertiv, a pesquisa “Qual é o seu Edge?” deixa clara a demanda urgente por computação próxima ao usuário final, onde o dado será consumido. Olsen afirma isso com base no dado do relatório que mostra 34% dos pesquisados, ou seja, 1 terço dos participantes, está planejando ou está no meio de implementações de edge.
O executivo da Vertiv contou, ainda, que o estudo revelou que um quarto das empresas que participaram da pesquisa já implementou sites de edge novos e que 41% das empresas estão operando sites de edge legados. “O futuro da computação é centrado em velocidade e latência e a única forma de atender a esses dois requisitos é desenvolvendo o edge da rede”, enfatiza o VP global da Vertiv.
Embora as descobertas sobre as ações ao redor do edge sejam impactantes, os participantes da pesquisa preveem também um crescimento de 150% nos sites de core e maior atividade na nuvem em geral. De acordo com a pesquisa, o percentual de recursos de TI implementados em nuvem pública deve crescer dos atuais 19% para 25% até 2026. “A demanda por recursos de computação está crescendo de forma exponencial nas redes atuais”, afirma Olsen.