As vendas pela internet já vinham em uma crescente, mas nos últimos dois anos elas se destacam. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostra os dados de 2021 e eles impressionam: o faturamento do setor ultrapassou R$ 150,8 bilhões, somando mais de 335,2 milhões de pedidos. Para 2022, a expectativa é um aumento de 12%.
Os números do e-commerce refletem de diversas formas. Quem antes não tinha uma loja virtual, precisou se adaptar às novas tendências do mercado. Os marketplaces também entraram em ascensão, o que trouxe visibilidade para diversas marcas, ao mesmo passo que criou credibilidade junto ao consumidor, que pode realizar compras. Os players já inseridos neste mercados embarcaram na tendência para não perder oportunidades.
As lojas já consolidadas puderam aperfeiçoar a segurança e melhor usabilidade do site, instalando filtros, tipos de ordenação, além de ampliar o portfólio de produtos, melhorar a logística de entrega, as embalagens e a experiência do cliente em geral.
A questão dos dados também se destaca, afinal eles são insumos valiosos na internet, pois tornam possível o mapeamento de toda a jornada de compra do cliente. Quanto mais informação tiver sobre o consumidor, melhor a implementação de ações mais assertivas de captação e retenção por meio das estratégias.
* Clóvis Souza é CEO e fundador da Giuliana Flores.