Em um cenário onde o conhecimento está cada vez mais acessível e dinâmico, a comunidade acadêmica sugere que o desenvolvimento da autonomia dos alunos deve ser um dos pilares fundamentais da educação contemporânea, ou seja, preparar os estudantes para serem protagonistas do próprio aprendizado para que eles adquiram não apenas conteúdos acadêmicos, mas também habilidades como pensamento crítico, resiliência e autogestão.
De acordo com Christina Sabadell, Head das Escolas Premium do Grupo SEB, o aprendizado baseado apenas na transmissão de conhecimento do professor para o aluno já não atende às demandas do século XXI, tornando essencial que as escolas adotem abordagens inovadoras que incentivem a independência intelectual e a tomada de decisões.
Por isso, com esse objetivo, as Escolas Premium do Grupo SEB ― Pueri Domus (SP), Sphere International School (SJC/SP) e Carolina Patrício (RJ), por exemplo ―, implementam estratégias que colocam o aluno no centro do processo de aprendizagem. Ao estimular a autonomia, as instituições acreditam que podem criar um ambiente escolar que favorece o engajamento, a motivação e a preparação dos estudantes para desafios acadêmicos, profissionais e pessoais ao longo da vida.
“Ao incentivar a autonomia, ajudamos os alunos a se tornarem mais confiantes e responsáveis. Segundo as nossas avaliações e pesquisas internas, eles evoluíram muito quando o assunto é gerenciar o tempo, cumprir prazos e entender o impacto de suas escolhas. Isso os torna não apenas mais preparados academicamente, mas também mais resilientes diante dos desafios da vida”, explica Sabadell. Ela reforça que, além do impacto no desempenho acadêmico, o estímulo à autonomia favorece o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como empatia, comunicação e colaboração, que são essenciais para a vida em sociedade.
Como estimular a autonomia dos alunos
Nas Escolas Premium do Grupo SEB, Sabadell afirma que diversas estratégias são aplicadas para que os alunos desenvolvam autonomia dentro e fora da sala de aula, tais como:
Projetos de pesquisa: os estudantes escolhem um tema de interesse, elaboram perguntas e conduzem suas próprias investigações. Essa prática incentiva a curiosidade, o pensamento crítico e a capacidade de organização;
Trabalho em equipe: o aprendizado baseado em projetos permite que os alunos discutam ideias, deleguem responsabilidades e encontrem soluções criativas para desafios do mundo real, estimulando cooperação e liderança;
Discussões em grupo e reflexão: criar momentos para que os alunos reflitam sobre suas experiências, aprendam com erros e compartilhem aprendizados fortalece a autonomia;
Apresentações com formatos variados: permitir que os alunos escolham como apresentar seus trabalhos ― seja por meio de redações, vídeos ou apresentações orais ― promove o senso de responsabilidade, a criatividade e a gestão eficiente do tempo.
“Desenvolver a autonomia do estudante exige um esforço contínuo e a colaboração de toda a comunidade escolar. Ao promover um ambiente que valoriza a iniciativa, a reflexão e a responsabilidade, formamos cidadãos críticos e autônomos, preparados para os desafios do futuro”, conclui Sabadell.