Você sabe como é trabalhar em uma UTI? Se você tem como objetivo ter uma carreira de sucesso na área de saúde, é importante aprender para saber se essa é uma opção válida para você.
Existem muitas áreas diferentes para se especializar dentro da saúde. Desde fazer um mestrado em terapia intensiva até desenvolver um doutorado em pesquisa de remédios, um profissional da área pode seguir qualquer caminho.
No entanto, é importante saber como é trabalhar nessas áreas para poder se preparar com antecipação e fazer a escolha correta para a sua carreira.
E aí, quer saber como é trabalhar em uma UTI? Então siga a leitura do artigo abaixo!
O que é uma UTI?
Uma UTI é uma Unidade de Tratamento Intensivo. Ela deve ser especializada em uma determinada área do corpo humano, uma vez que é isso que a separa de um CTI (Centro de Tratamento Intensivo).
Normalmente, as UTIs são reservadas a hospitais maiores, localizados em grandes cidades ou em centros urbanos de estratégica posição geográfica, podendo atender a pacientes de municípios próximos.
Por causa disso, as UTIs são reservadas a pacientes em estado mais sério, com maior risco de morte e que necessitam de observação e cuidados intensivos para poder sobreviver e se curar.
Como é o dia a dia ao trabalhar em uma UTI?
O dia a dia de trabalhar em uma UTI é agitado. Afinal, o processo de tratamento em uma unidade do tipo exige que a equipe em questão seja dinâmica e eficaz, já que qualquer segundo de atraso ou qualquer erro pode custar a vida do paciente.
O procedimento mais comum em uma unidade de tratamento intensivo é a admissão do paciente e, também, um dos processos mais exigentes. Afinal, nessa hora, o paciente está provavelmente em seu quadro mais grave e o enfermeiro tentará estabilizar a situação o mais rapidamente possível. Além disso precisará também coletar os dados de monitoramento dos sinais vitais da pessoa, incluindo a pressão arterial, temperatura, nível de dor, respiração e pulso.
Além do procedimento de admissão, o dia a dia de uma unidade de terapia intensiva inclui o monitoramento constante dos pacientes para poder entender se o tratamento está sendo eficaz ou não, além da administração constante de remédios e outros procedimentos por parte dos enfermeiros.
Por exemplo, imagine um paciente que esteja infectado com o novo coronavírus e contraiu a Covid-19. Ele pode não ter sintomas muito sérios e lidar com a doença em casa mesmo, mas pode também sofrer com uma crise respiratória aguda, que o levaria para a UTI de um hospital. Depois da admissão do paciente, os profissionais da unidade devem monitorá-lo frequentemente para entender os efeitos da medicação, além de administrar os remédios receitados pelo médico, sejam eles quais forem.
Se o tratamento convencional não funcionar, a equipe da UTI precisará elaborar novas ações, exames e outros tipos de procedimentos para melhor diagnosticar o paciente e poder resolver o problema da maneira apropriada.
Além disso, o time que gerencia a UTI, incluindo os enfermeiros intensivistas, deverão trabalhar com outros dois cenários. O primeiro é constante: trata-se da manutenção do bem-estar do paciente, incluindo sua alimentação (se ele puder comer sozinho ou não) e sua higiene (mesma coisa).
O segundo cenário pode ou não acontecer: trata-se das muitas emergências que pedem por ações dinâmicas e urgentes para salvar a vida do paciente.
Quais são as ocorrências mais comuns em uma UTI?
A ocorrência mais comum em uma Unidade de Tratamento Intensivo, especialmente agora com o novo coronavírus, é a parada cardiorrespiratória. Ela é a maior urgência médica pois pode levar ao falecimento em poucos minutos. Os enfermeiros, que não têm tempo de chamar um médico, precisam preparar o protocolo de atendimento e, caso necessário, ministrá-lo de maneira eficiente e rápida, evitando danos maiores para o paciente.
Outro procedimento muito comum nessa pandemia tem sido o acesso à via aérea avançada. Ele significa intubar o paciente ao inserir um dispositivo que permita que ele possa respirar de maneira artificial. Esse procedimento é vital para salvar vidas em diversos casos diferentes.
Quais os principais desafios de uma Unidade de Tratamento Intensivo?
Trabalhar em uma UTI é muito desafiador. São muitos os obstáculos por lá, desde a condição do paciente até as especificações de cada área ou doença.
Por exemplo, para um enfermeiro intensivista, é importante ter em mente que existem dezenas de remédios específicos, cada um com uma validade determinada e que não podem ser ministrados pelo mesmo acesso (pois correm risco de cristalizar).
Tudo isso deve ser levado em consideração ao tratar o paciente com os diversos problemas que surgem.
Ao mesmo tempo existem muitos desafios emocionais, como o fato de ter de lidar com a morte constantemente. Afinal, em uma UTI, o paciente pode morrer a qualquer momento e por qualquer erro.
E aí, o que achou do cenário de trabalhar em uma UTI? Parece uma rotina que fala com você ou é algo a evitar na sua carreira? Comente abaixo com a sua opinião sobre o assunto!