A mídia está deixando de lado as paralimpíadas como se o evento fosse menos importante que a própria olimpíada, num absurdo e claro aspecto discriminatório.
Aliás, uma cadeia de sucessão de discriminação, uma vez que as pessoas não compram ingressos – muito mais baratos do que pra olimpíada – não tendo assim muito patrocínio e quiçá teria pessoas na TV para assistir, caso passasse nos canais abertos.
Lei de mercado segundo alguns, para mim, que compreendo o mercado, penso que estamos focando errado ao ver apenas o dinheiro, pois ao estimular o esporte em qualquer nível, principalmente para atletas paralímpicos, teríamos mais vida, mais qualidade de vida e também mais humanidade na nossa sociedade. E isto, dinheiro nenhum do mundo paga.
Apesar disto, ao assistir algumas modalidades nos canais fechados, pude constatar alguns pontos que julgo importantes para reflexão empresarial.
Se você não assistiu ainda, assista. Veja pessoas sem um braço, sem mobilidade nas pernas ou em alguns outros pontos superando qualquer barreira para conseguir uma vitória.
Veja pessoas que batalham todos os dias contra uma sociedade que sequer está preparada – e preocupada – em dar mobilidade a cadeirantes, acessibilidade a cegos, entre outros aspectos, vencerem o maior obstáculo de qualquer ser humano: Superar a si mesmo.
Assisti natação estes dias. Já imaginou uma pessoa sem um dos braços nadar? Já imaginou uma pessoa assim quebrar recordes?
E você sentado no sofá assistindo novela e comendo bolachas e reclamando do chefe chato do trabalho.
Sinceramente?
Vai a luta. Busca os teus sonhos. Se tu acha que tem problemas para buscar e batalhar os teus sonhos imagina pra alguém que pegar uma colher é impossível porque não tem as mãos. Imagina não ver nada nos seus olhos e tentar vencer na vida. Difícil, né? E daí tu vê pessoas jogando futebol com venda nos olhos, driblando, fazendo gol…
Pare de reclamar.
Pare de achar que tudo está contra ti e contra a tua vida.
Comece a encontrar oportunidades nas dificuldades.
Muitos atletas paralímpicos poderiam estar em casa reclamando da má sorte. E estão brilhando para deleite de quem quiser ver.
Podemos agora reclamar que nem todos tem acesso, nem todos podem chegar lá. Ou, podemos descruzar os braços (que temos os dois para isto) e fazer algo a respeito.
Mesmo que seja ajudar quem precisa atravessar a rua. Mesmo que seja dar um pouco do seu tempo para melhorar a vida de alguém.
E principalmente, pare de reclamar. A vida te ofertou muito de bom para que tu possa brilhar trilhando o teu caminho com vontade, estudo e verdade.
Emprego não está bom? Chefe chato? Sem remuneração que achas que merece?
Vai a luta. Vai empreender, quebrar a cara, acertar. Se hoje estás empregado é porque alguém tentou e construiu o emprego que paga o pouco que tu acha que ganha.
Mude. Crie oportunidades e busque os teus sonhos. Erre. Acerte. Viva.
O resto, é desculpa.
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Pensamentos escritos por Gustavo Rocha
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