Make the Way pretende otimizar em 85% o tempo que as empresas despendem com análises fiscais e tributárias
De acordo com uma pesquisa da Stefanini, multinacional brasileira de tecnologia presente em 40 países, o Brasil é o país onde se gasta mais tempo para lidar com a burocracia tributária no mundo.
E a demora custa muito caro para as empresas, pois a estrutura de tecnologia e pessoas que elas precisam montar para lidar com as burocracias consomem cerca de 1,5% do faturamento anual, aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
“A raiz da tecnologia TSM está no desenvolvimento de produtos, ou seja, soluções fiscais e tributárias, baseado em nuvem pública com ênfase na plataforma AWS e aplicando conceitos de Cloud Computing, Infrastructure as Code e Microservices Architecture. Nosso objetivo é buscar a melhor arquitetura para o desenvolvimento e operação de nossas aplicações, alinhado a um melhor controle na Gestão de Custos de TI (pessoas, outsourcing, recursos computacionais etc.), comenta Nilton Alvim, CTO da Make the Way.
A barreira tributária é uma das principais causas para a redução da lucratividade. Em contrapartida, as empresas estão em constante aprimoramento para conhecer em profundidade seu contexto tributário. “Por isso, a TSM foi criada. Com sua aplicação, a Make The Way vai analisar toda a estrutura tributária da empresa, contando com a ajuda da Inteligência Artificial para obter informações destinadas à conquista da melhor performance em gestão tributária e redução de custos. O nosso foco é diminuir em 85% o tempo que as empresas despendem com essas ações”, comenta Yves Alvim, Gerente de Produto da Make The Way.
A startup utilizou como base o tripé: pessoas, tecnologia e processos, para manter a TSM em operação. A massiva utilização de tecnologias de Machine Learning e BusinessIntelligence aliados aos processos de desenvolvimento proporcionam a sustentação da base “Tecnologia” deste tripé.
Mônica Cerqueira, CEO da Make the Way, explica que o investimento para a criação do TSM foi de R$ 7 milhões e pretende faturar, até 2025, R$ 36 milhões.
Para ela, o time idealizador do conceito que construiu a plataforma TSM está sempre explorando novas tecnologias mundiais para promover a liberdade das empresas se concentrarem no seu core business. “A TSM é uma constante em nossos produtos e alinhados à LGPD, pois dados sensíveis dos nossos clientes que constituem os nossos insumos devem ser tratados respeitando os princípios legais”, comenta Renato Souza, Supervisor da Make The Way.
A startup incorporou o conceito de metodologias Ágeis na busca do equilíbrio entre o conjunto de comportamentos, processos, práticas e ferramentas utilizados para a criação de produtos digitais e sua disponibilização para os usuários finais, com Product Manager, Product Owner, desenvolvedores front-end e back-end, cientista de dados, engenheiro de dados etc., adeptos e imbuídos para construir diferenciais ao nível estratégico.
“Queremos que as empresas e, também, as pessoas entendam que a interpretação dos dados ajuda na tomada de decisão, mas nós não estamos fazendo um simples processo de automação. Construímos o suporte inteligente que está remodelando a gestão tributária das empresas brasileiras. Queremos que as empresas estejam no controle de seus futuros, suas autonomias e acima de tudo economizem de forma eficaz o custo com tributos. Sabemos que com o TSM ficará mais fácil”, finaliza Nilton Alvim.