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O funcionamento da indenização é uma das dúvidas que surge em todos os tipos de seguro, não é mesmo? Por isso, explicaremos neste texto como funciona o seguro auto para carros de frota.
Todas as orientações do seguro auto individual são válidas para o seguro auto para carros de frota. Mas e quando o assunto é a indenização? Vamos falar mais sobre este tema.
Quando compramos um carro, uma das primeiras coisas que precisamos pensar é no seguro auto, afinal, nas grandes cidades os índices de roubos e furtos de veículos aumentam a cada dia. Para se ter uma ideia, no Brasil, 64 carros são roubados ou furtados por hora, de acordo com dados de uma Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE.
Mas o seguro auto de frota também tem outros tipos de cobertura, por este motivo, é importante entender como funciona a indenização para quem tem este produto.
Como é o funcionamento do seguro auto para carros de frota?
Do mesmo jeito que o seguro auto que contratamos no modelo para apenas um carro, a contratação do produto para frota é realizada através de um corretor de seguros, que é o responsável por enviar ao cliente a proposta e, se tudo der certo, gerar a apólice junto a seguradora.
Alguns detalhes são determinantes no momento da análise do seguro auto de frota. São elas:
- Número de carros;
- Forma de cobrança;
- Região em os carros irão circular;
- Histórico de sinistros;
- Comportamento e características dos motoristas, dentre outros.
A contratação pode acontecer através de pessoa física ou jurídica. Porém, dependendo da seguradora, pode ter uma quantidade mínima de veículos para se enquadrar neste tipo de seguro. E o pagamento é feito em conjunto, ou seja, não existe a possibilidade de pagar o seguro separadamente.
Agora, quando o assunto é a indenização, devemos nos atentar em alguns pontos importantes porque existem alguns tipos. Porém, geralmente, são os mesmos processos que os seguros individuais.
1 – Perda parcial
Nesta opção, podemos dizer que é quando o conserto do carro fica abaixo dos 75% do valor do automóvel, segundo a tabela Fipe, e a seguradora paga o conserto do carro.
Se você precisar acionar este tipo de sinistro, lembre-se que terá que pagar o valor da franquia.
2 – Indenização integral
Se os danos causados aos veículos forem acima de 75% do valor do automóvel, a seguradora considera o pagamento integral, que é o ressarcimento de quanto o carro vale na tabela Fipe.
Em caso de roubo ou furto, esta regra é válida se o veículo não for encontrado no prazo estipulado pela seguradora.
Na indenização integral não é necessário o pagamento da franquia.
Importante pontuar que o valor da indenização é válido de forma individual para cada carro da frota do segurado. Da mesma forma, o sinistro deve ser feito de forma separada, caso tenha problema com mais de um automóvel e precise acionar a seguradora.
Saiba quais são as modalidades do seguro auto para carros de frota
Encontramos no mercado de seguro duas modalidades:
1 – Valor de mercado referenciado
Que é o que citamos acima na indenização integral. Em caso deste tipo de sinistro, a seguradora deve usar como referência o que está escrito na apólice. A maioria utiliza o valor que o carro vale na tabela Fipe.
Portanto, neste caso, a empresa não pode querer pagar o valor de uma tabela própria.
2 – Valor determinado
O valor pago pela seguradora é o mesmo que citamos em caso de perda parcial, em que a seguradora paga à oficina mecânica para reparação do veículo e o segurado realiza o pagamento da franquia, determinada na apólice.
No caso de indenização integral, nesta modalidade, é estipulado em contrato o valor a ser pago pela seguradora com limites mínimos e máximos de indenizações.
Se o veículo for achado antes do pagamento da indenização, a seguradora só pagará os reparos de avaria, se houver.
Agora que você já sabe alguns detalhes sobre a indenização do seguro para carros de frota, é importante prestar muita atenção no momento de fechar a apólice. Se tiver dúvidas, principalmente, sobre este assunto e cobertura, pergunte ao corretor.
Por Jeniffer Elaina