Mônica Porto, diretora de Sistemas Regionais da SABESP, também expôs os projetos da companhia para 2021/2022 na Baixada Santista e Interior de SP
“O leque de tecnologias que precisamos é muito amplo. Temos demanda por soluções para resolver o tratamento de água e de esgoto compacto que atenda até 100 casas e também para cidades maiores, como Santos e Paulínia”, afirmou Mônica Porto, diretora de Sistemas Regionais da SABESP, em reunião do Sindicato Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), realizada no dia 30 de março.
Além de associadas da câmara, o encontro organizado por Estela Testa, presidente do SINDESAM, contou também com a participação de José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ.
Mônica explicou que sua Diretoria de Sistemas Regionais atende 334 municípios da Baixada Santista e Interior de São Paulo divididas em 10 unidades de negócios. “Temos em torno de 280 municípios já universalizados, no entanto, enfrentamos grandes desafios. Nas regiões litorâneas as dificuldades estão no abastecimento, como no Guarujá, e em lugares em que a população pobre moram em áreas irregulares, como no Litoral Sul. Além disso, enfrentamos problemas em cidades congestionada, como é o caso de Paulínia. Outro obstáculo, é na parte noroeste de São Paulo que possui 82 municípios pequenos, que atendemos desde cidades do tamanho de Santos até núcleos populacionais de 150 casas”.
Segundo representante da Sabesp, para contornar esses desafios exige muita diversidade de fornecimento de soluções. “Buscamos tecnologias importantes, por exemplo, nós começamos a fazer um teste no ano passado e agora em 2021 de locação de etas compactas para o Litoral Norte nos meses de verão e teve muito sucesso. Também necessitamos de soluções de pequeno porte para o atendimento desses pequenos núcleos no interior. Além disso, temos demandas de geradores para as estações elevatórias para não deixar esgoto vazar nas praias”.
Mônica ressaltou que a Sabesp está com atenção na área automação de todas as suas instalações, como de poços, estações elevatórias e de tratamento, entre outras. “Inclusive estamos montando com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) um programa para infraestrutura de sistemas operacionais de automação. Também começamos a testar um outro modelo de contratação nesse segmento de automação que é a compra de soluções por resultado. Já temos em torno de 11 estações de tratamento de água nesse modelo e estamos licitando mais 17”.
Ela acrescentou que ao longo do ano de 2021, a Diretoria de Sistemas Regionais pretende lançar editar de obra de grande porte para aproveitamento da cava de pedreira para implantar reservatório no Guarujá. “O projeto está na Agência Nacional de Mineração (ANM) porque precisa de liberação da lavra, mas acredito que até meio do ano conseguimos um retorno para prosseguir com as próximas etapas dessa iniciativa”.