Quem se encontra hoje em algum cargo de gerência sabe exatamente o que esta palavra quer dizer. Sem enfrentar o adverso, as dificuldades e principalmente lidar com pessoas, não sobrevive ao universo corporativo, quiçá poderia afirmar a própria existência da vida de forma plena.
E alcançar o sucesso passa por estudo, caminhos duros, decisões difíceis e muita paciência, seja com pessoas, seja com situações, seja consigo mesmo.
Para exemplificar, trago o exemplo de alguém bem conhecido:
“Falhei muitas vezes, fui rejeitado em uns trinta empregos. Tentei uma vaga na polícia, não me quiseram. Quando o KFC chegou à China, tentei um emprego lá. Eles entrevistaram vinte e quatro pessoas e contrataram vinte e três. Eu fui o único que ficou de fora. Tentei entrar em Harvard dez vezes. Em todas fui rejeitado. Eu sei ser rejeitado”
Esta é parte da entrevista de Jack Ma, fundador do Alibaba um dos maiores ecommerce do mundo. Recomendo assistir a entrevista na íntegra, aqui: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/fui-rejeitado-por-harvard-10-vezes-diz-fundador-do-alibaba
Não é fácil pra ninguém chegar ao topo, mas mais difícil do que chegar lá, é manter-se lá, pois para manter-se a evolução deve ser constante e evolutiva, quer dizer, aperfeiçoar e aprimorar a si, fluxos, procedimentos, tecnologia e relacionamentos.
Sim, relacionamentos. Você não vive sozinho e não chegará ao topo sozinho.
E além das pessoas, resiliência é uma visão de encarar a mudança com foco e vontade de vencer, como bem nos brinda a definição da wikipédia:
A resiliência é um aspecto psicológico, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse etc. – sem entrar em surto psicológico. No entanto, Job (2003), que estudou a resiliência em organizações, argumenta que a ela se trata de uma tomada de decisão quando alguém depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Assim entendido, em 2006 Barbosa propôs que se pode considerar a resiliência como uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.
A resiliência não é um traço de quatro rodas, embora características pessoais possam contribuir para uma adaptação positiva a adversidades (Masten, 2014). A resiliência de um indivíduo dependerá da interação de sistemas adaptativos complexos, como o círculo social, família, cultura, entre outros. Alguns pesquisadores concordam que a resiliência pode se apresentar ou não em vários domínios da vida de uma pessoa (saúde, trabalho, etc.) e variar ao longo do tempo (Southwick et al, 2014).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Resiliência_(psicologia)
E neste sentido, como andam as suas decisões?
Você questiona os aspectos envolvidos de pessoas, fluxos, gestão, tecnologia e aprende com as decisões?
Você foca no sentido macro, quer dizer, no aspecto geral do negócio, do marketing, da vitória em cada tomada de decisão ou apenas quer encontrar culpados/errados?
Ser resiliente é um aspecto único, mas relacional da personalidade e não pode ser encarado apenas como ver o lado bom das coisas.
Deve ser mais do que um complexo de Pollyanna (jogo do contente – https://pt.wikipedia.org/wiki/Pollyanna), deve ser um enfrentamento dos problemas e situações reais, com decisões reais e principalmente atitudes voltadas ao crescimento de si e do negócio como um todo, quer dizer, atitude de vencer diante da problemática.
Analise suas atitudes, repense suas decisões, esqueça o jogo do contente, deixe isto para pré-adolescentes.
Estabeleça regras e verbos de ação reais na sua vida.
E claro, faça acontecer. Isto sim fará da sua história um sucesso.