Reflexões com técnicas de coaching para espantar a apatia profissional

Reflexões com técnicas de coaching para espantar a apatia profissional

As possibilidades de atuação profissional nunca foram tão diversificadas. São novos segmentos, nomenclaturas de cargos, formas de gestão criativas e horizontais, multiplicidade de funções. Some-se a isso MBAs, palestras, workshops e cursos de curta ou média duração que buscam dar maior foco às carreiras, além de fatores que, no mínimo, ampliam o potencial de mercado (a exemplo da facilidade da tecnologia e do home office) – e pronto! A equação para o sucesso parece estar pronta. No entanto, o que à primeira vista parece animador pode por vezes gerar acomodação, apatia e desânimo.

Vivian Rio Stella
Vivian Rio Stella

Para driblar a insatisfação, a falta de direção e a cristalização profissional, a professora Vivian Rio Stella, da VRS Cursos (www.vrscursos.com.br), propõe algumas reflexões pertinentes, com base em técnicas de coaching. Confira.

Quais os principais momentos em sua formação que definiram a direção de sua vida profissional? De que forma marcaram sua vida e podem influenciar os próximos passos?

Perguntas como essas auxiliam o profissional a identificar os fatos mais determinantes de sua vida, resgatando memórias e sentimentos positivos (ou não), e a refletir de que modo pode estar ancorado no passado ou ter tomado decisões sob influência de fatores que não são seus próprios valores e motivadores.

Quais as três principais razões de confusão/dúvida/insegurança quanto ao futuro?

Por enxergar apenas possíveis perdas, muitas vezes os profissionais se sentem inseguros para decidir por uma mudança de emprego, de carreira ou por um novo curso, por exemplo. A pergunta objetiva provocar reflexão a partir dos elementos sabotadores, trazendo à luz questões sobre como minimizar inseguranças e se elas são dificuldades práticas ou crenças limitantes.

Como você definiria o emprego dos seus sonhos?

Aparentemente simples, tal indagação provoca uma reflexão profunda sobre o que o profissional mais valoriza, que atividades ama fazer, quais gostaria de delegar e não consegue e como nem sempre o que queremos é possível dentro da estrutura onde se trabalha.

Quanto de espaço no seu dia a dia profissional ocupam as atividades que ama fazer e lhe dão prazer? Como incorporá-las mais ao seu cotidiano?

Sabemos que a agenda de muitos profissionais é desgastante porque ocupam a maior parte de seus dias com atividades que não amam fazer e fazem bem, mas que demandam uma grande energia. Claro que nem sempre é possível redimensionar a rotina para que só atividades prazerosas ou instigantes sejam executadas, mas a intenção da pergunta é refletir sobre o que pode ser delegado e em que medida uma possível vontade de mudança de carreira é, na realidade, uma insatisfação relacionada à agenda em si.

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