Redes varejistas que estão no metaverso

Redes varejistas que estão no metaverso

Experiências de compra imersivas são o futuro do varejo. 

Já imaginou entrar em um e-commerce de roupas e poder experimentar diversas peças virtualmente, de forma realística? Isso é possível no metaverso! Varejistas de diversos segmentos estão começando a apostar em experiências imersivas para conquistar os clientes. 

Segundo pesquisa da agência Tech Sparq, as experiências imersivas do metaverso são o futuro das compras no varejo. De acordo com a agência, em 2035, cerca de 80% das atividades comerciais dos consumidores serão realizadas online, o que potencializa o crescimento do e-commerce em escala global nas próximas décadas.

O que é metaverso? 

É difícil definir o que é metaverso, até porque muito do que se espera desse “novo mundo” ainda está sendo implementado e aperfeiçoado. Hoje, podemos dizer que o metaverso é um mundo virtual realístico, que opera por meio de tecnologias, como a realidade virtual, a realidade aumentada e o 3D. 

A expectativa é que as pessoas consigam interagir entre si e com as marcas no metaverso. O novo mundo virtual deve produzir diversos espaços sociais que permitirão que as pessoas trabalhem, estudem, comprem, negociem, se exercitem, e muito mais. 

Varejo no metaverso 

O metaverso traz a resolução de um dos grandes problemas do varejo no e-commerce: promover uma experiência imersiva. Atualmente, as compras online não apresentam soluções que ofereçam ao consumidor uma maneira semelhante à de uma compra na loja física. 

Com o metaverso, essa imersão online se torna possível! Apenas a conveniência e os descontos em compras online não são suficientes para atender os consumidores. No metaverso, será possível planejar experiências que permitam que o consumidor interaja de forma real e personalizada com os produtos em tempo real. 

Exemplos do metaverso no varejo

O metaverso ainda está em construção, mas existem marcas varejistas que já apostam nessa iniciativa. As experiências imersivas em compras online já dão os seus primeiros passos, o que indica que o futuro do varejo deve se confirmar nos próximos anos. 

Confira algumas marcas que já estão no metaverso.

Zara 

A marca varejista de moda criou o Zepeto para lançar um novo conjunto exclusivo de roupas virtuais. Isso permite que a experiência seja muito mais imersiva e vem dando muito certo para a empresa. 

Mais de dois milhões de usuários acessam o espaço diariamente, boa parte deles são mulheres entre 13 e 24 anos, um dos principais públicos da marca. Além disso, há uma junção entre o físico e o online, já que as roupas também estão disponíveis nas lojas físicas da marca pelo mesmo oferecido no Zepeto.  

Renner

A Renner iniciou no metaverso com um projeto voltado aos seus colaboradores. A marca criou uma cidade virtual inspirada em Atlântida para ajudar no desenvolvimento e na inovação, além de promover a sua convenção anual pelo metaverso. 

Recentemente, a marca criou a sua primeira coleção virtual, lançando a sua linha Outono/Inverno no metaverso, em uma experiência que permite a prova digital de produtos, tornando-se bastante interativa entre a marca e o cliente. 

Forever 21

A Forever 21 foi outra marca a se aventurar no metaverso. A empresa abriu uma loja na plataforma de jogos online Roblox, onde oferece produtos digitais exclusivos. 

Os itens mais vendidos no mundo virtual acabam sendo lançados nas lojas físicas, o que garante interatividade e participação dos consumidores no processo de compra. 

Nike 

A Nike criou a Nikeland, o mundo virtual da marca, que permite aos usuários praticarem esportes, usarem itens virtuais da marca e até criarem minigames dentro da plataforma. 

Ralph Lauren 

A Ralph Lauren foi outra marca de moda a lançar uma coleção exclusiva no Roblox. A marca lançou uma linha de roupas digitais de gênero neutro. 

Na loja, os usuários podem experimentar e comprar roupas digitais, além de fazer personalizações. Segundo a empresa, a intenção é estreitar o relacionamento com a nova geração de consumidores.

O metaverso deve pautar o futuro das relações entre clientes e marcas. Por isso, grandes redes varejistas já apostam em iniciativas que visam antecipar as mudanças no comportamento dos consumidores nos próximos anos.