Poderia discorrer um livro sobre este tema e ainda assim o mesmo não estaria satisfeito. Segurança quanto ao capital intelectual em termos de tecnologia traz inúmeras reflexões e principalmente dores de cabeça se não for bem administrada e cuidada.
Para este artigo, vamos trazer à baila 3 pontos que a segurança dos dados de um escritório de advocacia merecem cuidado.
Software jurídico
De nada adianta você ter um software jurídico bom, com inúmeros predicados, recursos, análises, resultados, se você não ensina o seu colaborador a usar uma senha decente (no mínimo 8 caracteres, letras e números, maiúsculas e minúsculas e caracteres especiais), troca periodicamente esta senha, não mantem a mesma anotada num papel na frente do computador, ou seja, se você realmente se preocupa com segurança, principalmente num mundo onde tudo está na nuvem e é web, você precisa ensinar o usuário a ter cuidado, um vazamento de dados em um escritório de advocacia representaria um prejuízo incalculável.
O problema na maioria das vezes não é a ferramenta, mas o como o usuário usa a ferramenta.
Arquivos na nuvem
Além do software jurídico, os arquivos estão em nuvens de todo tipo, muitas delas gratuitas ou de uso pessoal que são colocadas nos escritórios como soluções para o cliente – que não entende desta realidade – e acha ótimo poder acessar suas peças, jurisprudências e tudo mais no computador, celular, tablet, mas sequer sabe que estes arquivos não estão criptografados, que o acesso exclusivo por senha – muitas vezes senhas simples – possibilita maior facilidade de ataque craker, enfim, que ele pode ter sido confiado pelo cliente dos seus documentos e deve zelar pela guarda e bom uso dos mesmos, entretanto, sem conhecimento do uso da nuvem de forma adequada, poderá incorrer numa quebra desta confiança e pior, multas pesadas em termos de Lei Geral de Proteção de Dados.
Lei Geral de Proteção de Dados
Um dos princípios intrínsecos e explícitos da lei é a segurança dos dados dos usuários pelas empresas, incluindo qualquer tipo, portanto, escritórios de advocacia.
Tal mister nos provoca a uma questão básica: Se não cuidarmos do nosso software, da nossa nuvem, dos dados do cliente, como protegeremos nosso escritório da LGPD?
Segurança, transparência, responsabilidade, prevenção entre outros são os princípios que regem a Lei Geral de Proteção de Dados. Atentar para gestão dos dados antes de um vazamento, da segurança dos mesmos perante terceiros e perante o uso do pessoal interno do escritório, cientificar clientes como, onde, quando, e tudo relativo aos dados deles (que inclusive pode ser objeto de demanda contra o escritório de advocacia uma ação para que informe estes detalhes dos dados do titular), ter um Controller dentro do escritório para os dados, enfim, conhecer a LGPD e seus meandros para agir de forma proativa buscando segurança entre tantos outros princípios.
E você, como está diante desta realidade?
Não deixe pra depois. O preço sempre é mais alto quando o problema é maior.
Uma dica final:
Experimente gratuitamente o NetEye, com ele você terá auditoria dos seus arquivos e poderá monitorar todos os computadores do seu escritório. Acessos e bloqueios de USB, gerenciamento de impressões, alertas de acessos indevidos, gerenciamento de licenças de softwares, além de avaliar a produtividade e possibilitar acesso remoto, são apenas algumas das funcionalidades do NetEye.
# Texto publicado originalmente no portal da NetEye.
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