Dia 2 de Novembro se comemora (?!) dia de finados ou fiéis defuntos. Uma data em que muitos pensam sobre a sua vida, visitam cemitérios e relembram da alma que as vezes ficava esquecida.
Em datas que se fala mais abertamente sobre a morte, muitos se questionam sobre os temas polêmicos de pena de morte, aborto, etc, e muitos querem entender o porquê de existir a morte e não sermos eternos.
Muito além da questão psicológica e sociológica do tema, quero propor o raciocínio do que deve morrer, iniciando pelo que é a definição de morte.
Morte é fim da vida.
Por lógica, trabalho é vida.
Assim, deduzindo, o fim do trabalho é a morte.
E o que é o trabalho?
Um período que precisa ser cumprido para estar de volta em casa, segundo alguns. Para Khalil Gibran, trabalho é o amor feito visível.
E dentro do trabalho, o que precisa mudar?
A morte pode ser o fim, mas algumas coisas precisam ter fim para que outras comecem.
O melhor exemplo é o da borboleta, que precisa passar pela clausura de casulo para nascer com a sua beleza.
O que enclausura você?
Seu trabalho? Suas decisões?
Não pense em dinheiro, pois dinheiro é consequência.
Pense no que está atrasando o seu trabalho: Fluxos desconexos, tecnologia ultrapassada, falta de clareza quanto ao marketing, ou seja, aquilo que realmente impacta e que se permanecer vai matar o trabalho em si.
Antes de matar o trabalho, mate os problemas do seu trabalho.
Contra a morte do amor a vida que é o trabalho. A favor da morte daquilo que atrapalha o trabalho.
Pense em morte como transformação e não como algo pejorativo. Aliás, isto vale para todos os sentidos da palavra.
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Pensamentos escritos por Gustavo Rocha
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