*Tiago Miranda
As PMEs (empresas de médio e pequeno porte – também chamadas pelo termo em inglês, Small and Medium-Sized Business, SMB) são a espinha dorsal da economia brasileira, somando mais de 20 milhões de negócios responsáveis por empregar mais de 50% da mão de obra e por gerar 30% do nosso PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados do SEBRAE, suportados por pesquisas da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Mas, apesar da sua importância, também representam o elo mais vulnerável às oscilações econômicas do mercado, por terem pouco poder de caixa e capital de giro.
Nesse contexto, é fundamental para elas buscar meios de atuar com menores custos, fidelização de clientes e maior eficiência em suas operações, a fim de se manterem lucrativas e competitivas frente à concorrência, inclusive em relação a empresas de maior porte.
Para conseguirem alcançar esses objetivos, uma das práticas que vem ganhando espaço entre as PMEs, – e que já é uma tendência entre as grandes -, é a terceirização da infraestrutura de TI, como desktops, notebooks e outros equipamentos de tecnologia, tanto para uso administrativo quanto para suportar o negócio como equipamentos em uma loja
Isso porque com o outsourcing da infraestrutura e da gestão de TI é possível eliminar gastos com a compra de equipamentos tecnológicos, que têm altos custos de aquisição e manutenção. A entrega dos equipamentos, suporte, troca, manutenção e descarte passa a ser de responsabilidade da empresa contratada, tal como é a conta de internet, com garantias de atendimento pré-estabelecidas, ou comumente chamadas de SLAs (Service Level Agreement – Garantias de Nível de Atendimento).
Em outras palavras, terceirizar a TI é como fazer a contratação do aluguel de um carro, o qual você pode utilizar sem se preocupar com aspectos de manutenção e mecânica, por exemplo, uma vez que são responsabilidades da locadora. Esse modelo que visa realizar uma atividade que a contratante não domina ou não tem meios de fazer, por não ser o seu foco. O outsourcing de TI ainda possibilita modernizar constantemente os parques tecnológicos, fornecendo equipamentos de marcas renomadas utilizados por grandes empresas proporcionando a mesma experiência para os usuários, e ganhos de produtividade.
Outra vantagem deste modelo de contratação para as pequenas e médias empresas é a disponibilização de mão de obra especializada, retirando a necessidade de treinamentos internos e a contratação de manutenção pontual, ou seja, apenas quando há demanda, o que em geral é mais onerosa.
A segurança também é um item a considerar, já que os negócios passam a estar protegidos de longas paradas não programadas, seja por falha de um equipamento ou porque um sistema deixou de funcionar, recebendo manutenção proativa do ciclo de vida das máquinas ou a troca imediata para não atrapalhar o andamento das atividades corporativas.
Dessa forma, o outsourcing também ajuda na fidelização de clientes. Imagine uma longa fila se formando no caixa de supermercado ou de uma farmácia, por exemplo, que parou porque ao desktop do caixa travou. O resultado seria perda de receita e de clientes que ficam impacientes com tempos de espera elevados.
Aguardar até um problema desse tipo ser resolvido pode custar muito ao negócio. Mas, ao contar com serviços de atendimento e suporte especializado, esse tempo pode ser reduzido de forma significativa. E o melhor, tudo gerenciado por um só fornecedor, um único canal de abertura de chamados, um solucionador de problemas.
Com tantos benefícios, resta as PMEs encontrar um parceiro comprometido, com a qualidade dos serviços prestados, com os acordos firmados e que tenha capacidade de atender às demandas dos negócios, em qualquer lugar e a qualquer hora. Só assim, empresas desse porte poderão aproveitar plenamente as vantagens da terceirização de TI e se tornarem mais competitivas.
*Tiago Miranda é Diretor Comercial e de Marketing da Microcity