A Copa do Mundo Fifa chegou e com ela muitas empresas pensam em realizar ações de marketing voltadas para esse grande evento esportivo. No entanto, é importante saber que as empresas que não são patrocinadoras do evento têm restrições quanto ao marketing, mas ainda assim é possível usar o momento de forma estratégica.
Rosana Rocha, sócia-diretora e responsável pelo atendimento da 2 Design e Comunicação lembra que a Copa do Mundo Fifa é um bom momento para ações de marketing. “Os consumidores até mesmo esperam o envolvimento das empresas em relação à Copa, já que se trata de um grande evento, que envolve milhares de pessoas, lugares e culturas. Eles querem ver as cidades e ambientes enfeitados com as cores do Brasil. Assim, a Copa é uma ótima oportunidade para se aproximar de seu público-alvo e deixar a sua marca”, aponta.
No entanto, existem restrições impostas pela FIFA para as empresas que não são patrocinadoras do evento. Os símbolos e outras marcas relativas à Copa do Mundo da Fifa são todas registradas no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e em outros órgãos internacionais de propriedade intelectual. Ou seja, são protegidos no país de realização da Copa, bem como em todos os outros. Dessa maneira, sem prévia autorização, não se pode usar as marcas da Fifa e da Copa do Mundo Fifa 2018 e não é permitido produzir e vender produtos com as marcas da Fifa. Além disso, se não for patrocinadora, a empresa também estará proibida de distribuir ingressos para os jogos e realizar quaisquer ações promocionais associadas à Copa.
Porém, mesmo com tantas restrições, ainda é possível usar o evento a favor das empresas não patrocinadoras. Rosana Rocha aponta que é interessante explorar a paixão nacional por futebol e desenvolver ações criativas. “É possível usar elementos como torcida e futebol, mas sempre cuidando para não se referir à seleção, pois a CBF é a dona da marca e não permite essa associação. Sempre vale a regra do respeito ao direito intelectual – se é registrado, não pode ser usado”, alerta.
Rosana Rocha ainda destaca que uma boa estratégia é utilizar a torcida pelo Brasil e a paixão do brasileiro por futebol. “Nesse momento de crise econômica e moral, uma ótima ideia é explorar esse sentimento latente por mudança, por fazer diferente, superar o que passou e buscar a união para seguir em frente. O tom é de festa, de buscar mais um mundial, mas também de emoção, de superação. O nosso país está indo para uma copa com um time forte, mas com um povo fragilizado. Então, esse povo realmente merece essa taça!”, afirma.
Redes sociais
As redes sociais são canais de comunicação que podem ser muito bem explorados estrategicamente durante a Copa. Quando a pessoa vai para a rede social ela vai com a intenção de se distrair ou criar polêmica. E temos esses dois elementos muito fortes em um evento de Copa do Mundo.
Sobre qual rede social deve ser usada, Rosana explica que isso depende muito do tipo de negócio. “Cada rede tem a sua particularidade e deve ser indicada de acordo com o perfil de cada empresa, sem, é claro, ignorar a grande penetração do Facebook e do Instagram no Brasil”, ressalta.
Offline
Não se pode esquecer, também, que existem inúmeras estratégias offline para as empresas. Vai desde uma decoração de fachada até um envio de kit personalizado para o seu cliente curtir a Copa do Mundo a caráter, com camiseta, vuvuzela, apito e rosto pintado!
Fonte: 2 Design e Comunicação: agência de comunicação integrada, desde 2007 no mercado oferecendo solução em publicidade e propaganda, marketing, identidade visual, branding e comunicação digital, incluindo administração, geração de conteúdo e monitoramento de mídias digitais, funil de vendas e publicidade digital nos mais diversos canais.
Porta-voz: Rosana Oliveira Rocha – Designer, Sócia-proprietária da agência 2 Design e Comunicação, onde atua com atendimento ao cliente e planejamento. É especialista em gestão empresarial e amplo conhecimento em mídias digitais. Atuante em comunicação no segmento do agronegócio e especialista em comunicação nesse setor, bem como no setor da indústria. Conhecimento em marketing e endomarketing.