Especialista da Horus explica qual é o cenário para os próximos anos no campo da automação industrial e quais são as promessas do setor
O termo “robô” remete a uma máquina de inteligência artificial com aparência semelhante à humana. Apesar de modelos assim já existirem, não se pode limitar o termo a esse aspecto, pois existem várias espécies de robôs. Eli Ferreira, gerente de automação da Horus, empresa que fornece soluções tecnológicas para outras empresas, conta sobre o futuro da área da robótica.
O avanço tecnológico mundial, acontece de maneira cada vez mais acelerada, o que intensifica a discussão da substituição do homem pela máquina. Existem, atualmente, inúmeros processos industriais que foram automatizados, privando pessoas de um trabalho desgastante e com baixa remuneração. Porém, mesmo com toda evolução, o Brasil ainda está distante de um cenário onde a máquina consiga trabalhar sem interferência humana.
De acordo com um relatório da McKinsey, atividades físicas, manuais, tarefas repetitivas onde há necessidade de precisão, controle, velocidade, força e qualidade devem ser reduzidas em 18% até 2030, enquanto aquelas exigindo habilidades cognitivas básicas devem cair em até 28%. Isso significa que tarefas simples para humanos serão extintas e realocadas para outras formas de força de trabalho, exigindo que milhares de trabalhadores passem por requalificação e novos treinamentos, para assumir novos postos.
“Isso também significa que as exigências do mercado de trabalho passarão a ser cada vez maiores para nós, humanos, pois os campos de atuação básicos, que não exigem formações específicas, serão substituídos pela automação” afirma o gerente.
Quando se pensa na melhor alternativa para o futuro da robótica, existe a automação colaborativa, onde os robôs e humanos trabalham em conjunto. De um lado há uma máquina, ótima para tarefas configuráveis, que não exigem mudança frequente, em contrapartida, a ação humana tem a criatividade e a adaptabilidade, juntando essa força consegue-se um potencial maior de qualidade.
Sendo assim, ao se pensar no futuro do mundo robótico, Eli Ferreira lista três tecnologias com grande potencial:
Cobots: robô colaborativo, criado para interagir com humanos em ambientes de trabalho. Suas principais características é que são fáceis de programar, tem rápida instalação, são flexíveis e seguros, podendo realizar operações repetitivas e não ergonômicas.
Soft robotics: robôs que imitam o movimento e o tato humano por meio de formatos não-rígidos. Eles costumam aplicar tecidos infláveis que se deformam e movem com gases e pressão
Inteligência artificial: Essa tecnologia já está presente em muitas empresas de maneiras diferentes, ela permite impulsionar e potencializar outros braços da robótica, garantindo à máquina uma análise pré programada em seu sistema que melhore seu desempenho.
5G: A chegada do 5G garante à robótica um aumento na velocidade de resposta e integração entre robôs e softwares industriais.
Todos esses avanços objetivam um melhor funcionamento das organizações e assim um avanço social e econômico.
Sobre a Horus Distribuidora de Soluções Tecnológicas
A Horus é uma distribuidora que fornece soluções tecnológicas para outras empresas e atua há mais de 45 anos no mercado. Apresenta um leque de opções para auxiliar empresas no fornecimento de soluções do mercado de tecnologia, como automação, controle de acesso, elétrica, energia, energia solar, iluminação, incêndio, infraestrutura, redes, segurança eletrônica, telecom e TI.
Hoje, a Horus tem sede em Brasília (DF) e conta com mais cinco unidades, sendo três em Goiás, uma no Tocantins e uma no Ceará. Seu portfólio inclui marcas como Universal Robots, Siemens,Intelbras, Furukawa, Canadian, Fluke, Fronius e Legrand.