Nova Política Industrial do CNDI
A grande maioria dos países desenvolvidos acordou para a importância da indústria de transformação para um crescimento sustentável com inovação, produtividade e competitividade e, por isso, tem lançado mão de Políticas industriais. Acerta o governo brasileiro em priorizar a indústria.
A ABIMAQ tem defendido uma Política industrial, articulada, que promova a transformação da estrutura industrial, com a melhoria na formação bruta de capital fixo, o avanço da digitalização, da transformação nos modelos de negócios das empresas para que resulte num forte aumento da produtividade da economia.
Necessário que haja uma economia ajustada e em rota de crescimento. A agenda de combate aos itens que compõem o chamado “Custo Brasil” deve continuar a ser enfrentada. Necessidade de continuar persistindo na agenda das “reformas estruturantes”, de forma a remover os entraves à competitividade.
Acerta o governo e o MDIC em apresentar o projeto do CNDI – Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, a Política Industrial Brasileira – Nova Indústria Brasil – Forte, Sustentável e Transformadora que tem como alicerce o “Plano Mais Produção – P+P”, onde o foco é a melhoria da Produtividade, a transformação digital, com mais valor agregado e sustentabilidade.
Com uma indústria mais produtiva e competitiva, com equilíbrio fiscal, ganha o Brasil e a sociedade. Apoiamos a implementação das ações propostas com responsabilidade, metas claras preestabelecidas e transparência, de forma que o Brasil avance com uma nova estrutura produtiva que possa contribuir para a resolução de nossos graves problemas econômicos e sociais.
A Abimaq apoia a aprovação pelo Congresso Nacional dos projetos que fazem parte da nova Política Industrial, entre eles a “Depreciação Acelerada” e a criação da “LCD – Letra de Crédito do Desenvolvimento”. Também apoiamos a política de financiamentos para o programa “Indústria Exportadora” – BNDES Exim Bank, com linhas de financiamento voltadas ao apoio à exportação, incluindo “exportação de serviços”. Por fim, apoiamos medidas que simplificam e reduzem os custos de exportação das empresas.
São Paulo, 23 de janeiro de 2024.