Vamos assistir um vídeo e depois tecer alguns comentários sobre a advocacia hoje.
Se não abrir o vídeo, acesse: https://youtu.be/qNwZ6rMu8Ug
Apesar de ser uma paródia de várias profissões, no caso do vídeo, trata-se de um advogado, cansado de sucumbência de R$ 500,00 por processos que duram anos, que vai fingir ser morador de rua para ganhar mais dinheiro.
Obviamente, moradores de rua não ganham o que mostrou o vídeo, o que vale é o paradoxo.
Passamos pelo primeiro de Maio, dia do trabalho, e nesta data uma reflexão essencial deve tornar a nossa mente no sentido macro e micro do termo:
Macro: O que é a advocacia hoje no Brasil?
Micro: O que faço como advogado hoje?
No quesito macro, penso que cada vez mais temos que aprender a valorizar a profissão de advogado. Muitos ficam enaltecendo notícias de advogados corruptos, de advogados que ficaram com dinheiro de clientes, e por aí a fora. Todavia, estes não são a maioria dos advogados. A maioria trabalha, com honestidade, com uso de todo seu conhecimento para fazer o melhor pelo cliente e muitas vezes paga a marca que foi criada de que ser advogado é ser desonesto. A quem interessa uma advocacia fraca? Aqueles que não aceitam ideias de justiça, igualdade, fraternidade preocupam-se com isto.
Já no quesito micro, essencial pensar em como você está buscando alternativas neste momento delicado da economia. Você fez seu planejamento estratégico? Você pensou em demandas que podem trazer resultados melhores aos clientes neste momento?
Lembre-se: Não se trata de buscar ações apenas pelos honorários, mas também pelos honorários. Quando o foco for o cliente, o resultado dos honorários será bem-vindo.
Percepção neste momento é essencial. Afinal, honorários de R$ 500,00 em uma ação que durou 4 anos é pouco, mas se houverem mil ações iguais, pode ser algo lucrativo, se a estrutura e estratégia de atuação for enxuta.
Persiga seus objetivos com ardor, fé e trabalho. Não pare no tempo, nem no espaço. Cresça como profissional e como empresa.
Somente assim o vídeo acima será uma suposta comédia (ainda que depreciativa) e não uma realidade.