No dia 26 deste mês é celebrado em todo o mundo o Purple Day, principal símbolo do Março Roxo, que é o período em que são reforçadas as ações de conscientização sobre a epilepsia, bem como as necessidades e direitos das pessoas que vivem com a doença. O tema deste ano é a importância das frentes parlamentares para avanços em políticas públicas e a Associação Brasileira de Epilepsia destaca uma programação extensa e intensa para as próximas semanas por todo o país.
Além do estado de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Pará, Rondônia e Rio Grande do Sul já confirmaram atividades com foco em conscientização. “O movimento ganhou força nos últimos anos e temos contado com o ótimo trabalho das regionais da ABE para a organização de ações com foco local. É importante que todo o Brasil veja o que já conquistamos, mas que a jornada ainda é longa e cheia de desafios”, explica Daniel Braz, presidente da instituição.
Agenda
No dia 30 de março, domingo, ocorrerá a já tradicional caminhada na Av. Paulista, um dos maiores símbolos da capital, com concentração em frente a Central de Informação Turística (CIT Paulista), número 1853, às 09h, e parada no prédio da FIESP. Ainda no estado, mas na cidade de Piracicaba, estão previstas no mês atividades como corrida de rua e uma parceria entre as secretarias de educação e saúde para abordar sobre a doença e discutir a frente parlamentar municipal e mista.
Além de caminhadas e palestras, também haverá iluminação de prédios públicos e monumentos no Paraná, Pará e Rondônia. No Espírito Santo, por exemplo, acontecerá o 2º Seminário Multidisciplinar da Epilepsia no estado, participação na Maratona de Vitória e parceria com empresas privadas. Como a lista de eventos é grande, a ABE pede que para quem quiser saber mais informações sobre dias, horários, locais das celebrações em cada estado e outras atividades acessem http://www.epilepsiabrasil.org.br/ . Para inscrições para a caminhada, acessem o site https://marcoroxo.epilepsiabrasil.org.br/ ou entrem em contato através do WhatsApp pelo número (11) 94466-7415.
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Embaixadores
Para ajudar a impulsionar as ações, a ABE conta com representantes que cumprem um papel fundamental: traduzir os desafios da epilepsia nas regiões onde vivem. Sobre isso, Jaqueline Barros, da ABE ES, diz: “Precisamos de mais investimentos em campanhas educativas contínuas, incluindo treinamentos para os profissionais da saúde e da educação”.
Neste sentido, Adrieli Bueno, embaixadora de Santa Catarina, lembra que a aceitação ainda é uma questão que precisa ser bastante trabalhada. “O diagnóstico existe e é uma realidade. É preciso compreensão das pessoas e dos ambientes também, o que ainda é muito difícil”, diz. Já Tiago Marques do Carmo, embaixador da ABE PR, reforça a importância de inclusão do poder público nas discussões. “Todas essas intervenções precisam ser incorporadas na agenda de políticas públicas, ampliando o debate de forma organizada e articulada”, ressalta.
Mais informações em www.epilepsiabrasil.com.br e nas redes sociais, @abe.epilepsia.
