Com o mercado cada vez mais dinâmico, companhias estão investindo em criar uma cultura de aprendizagem para estimular a produtividade e a competitividade saudável
A produtividade é essencial para uma empresa, mas não há como incentivá-la sem gerar um senso de pertencimento no colaborador. Não à toa, uma pesquisa realizada pela Gallup mostra que clientes que investiram em programas de aprendizagem obtiveram um aumento de 14 pontos percentuais da sua força de trabalho engajada. O estudo também revela que companhias com uma média de 1 mil funcionários, que recorreram a esses treinamentos, elevaram os seus ganhos em US$ 1,8 milhão. É justamente visando a importância da cultura do aprendizado e a sua influência direta nos resultados que a LEO Learning soluções digitais para desenvolvimento corporativo, tendência absoluta no mundo dos negócios.
“O mercado está cada vez mais dinâmico, o conhecimento de ontem já não vale para hoje e o de hoje não serve para amanhã. Se você não cria uma cultura de aprendizagem, a sua organização fica defasada rapidamente”, explica o CEO da edtech, Richard Uchoa. Para ele, o erro deve ser valorizado e até incentivado, como forma de testar hipóteses. “A empresa precisa reconhecer que não tem todas as respostas e deve estar preparada para fazer testes. A partir de análise de dados as organizações podem aprender com os resultados”, completa.
Para correr riscos, por meio de uma equipe integrada, a baixa do turnover – a taxa de rotatividade – é fundamental. Dessa forma, os líderes e gestores podem desenvolver os colaboradores dentro de quesitos mais específicos. Nesse sentido, Uchoa destaca a relevância das chamadas soft skills, que são as habilidades comportamentais, também conhecidas como sócio-emocionais: “A maioria das pessoas não é desligada por falta de habilidades técnicas, mas sim por falta de habilidades comportamentais. A demissão é ocasionada por não saber colaborar na equipe, por déficits de inteligência emocional e falta de pensamento crítico.”
Como consequência do aprimoramento das soft skills, é possível estimular uma concorrência sadia, principalmente com a abrangência de conteúdo. De acordo com um estudo feito pela Degreed com 2.400 trabalhadores de diferentes países, eles querem ser mais orientados no seus processos de aprendizagem. Ou seja, a lógica dos treinamentos não se restringe a cargos ou funcionários específicos, exigindo a garantia de materiais educativos tanto para os estagiários quanto para a chefia, e com foco na inclusão e diversidade. “Uma cultura de aprendizagem pressupõe que ninguém tem certeza de nada e precisa aprender constantemente. Para isso, a liderança precisa encarar os desafios de outra maneira”, reforça o CEO da LEO Learning.
A adaptação é outro ponto importante dentro do tema. A Covid-19 mudou drasticamente a atuação de muitos empreendedores, especialmente no quesito de aprendizagem, que requisitou mais de plataformas de ensino personalizadas. Portanto, ainda em tempos de pandemia, serviços como aulas à distância, e-learning, conteúdo digital customizado e consultoria educacional tornaram-se indispensáveis. Da mesma maneira, novas linguagens digitais se evidenciaram, como webséries, realidade virtual e games. Segundo Uchoa, essas tecnologias são primordiais para o desenvolvimento de conteúdos diversificados.
“Criar ambientes virtuais e fazer a gestão do conhecimento é a base de qualquer cultura de aprendizado. Investir em trilhas de aprendizagem e programas de formação é fundamental para que a empresa e o colaborador possam sempre se desenvolver. Essa escala está diretamente relacionada à capacidade de investimento, sejam os recursos financeiros, tempo, energia, etc.. Quando vai para o mundo digital, os custos caem muito. Existe muito conteúdo gratuito na internet, então as barreiras financeiras são interrompidas e a aprendizagem pode ser escalável”, diz o CEO.