Lado humano do compliance #DepartamentoasQuintas

Lado humano do compliance #DepartamentoasQuintas

Ao falar de compliance, sempre focamos nos quesitos das regras, das organizações internas, da implantação da ferramenta como um todo, mas muitas vezes esquecemos que quem aplica tudo isto é o ser humano.

Treinar, treinar e treinar. Este deveria ser um dos focos.

Permanentemente debater o tema para que ele faça parte da cultura organizacional é outro lado importante.

Não apenas falar e escrever manuais, mas viver a realidade do que está escrito é essencial.

Para tudo isto, divido um trecho de um artigo publicado na Exame.com que descreve bem esta realidade:

Mais que regras, é preciso ver o lado humano do compliance

Especialistas afirmam que treinamento e comunicação são essenciais para desenvolver cultura de integridade dentro das organizações

A credibilidade e a reputação de uma organização são também reflexo direto da atuação dos seus colaboradores. Mais do que ter políticas de compliance alinhadas aos objetivos estratégicos, as companhias devem centrar seus esforços no aspecto humano, já que o desenvolvimento da integridade nas práticas de negócios está mais ligado às mudanças comportamentais do que às diretrizes e orientações corporativas de ética e conformidade.

Os esforços de capacitação e comunicação podem envolver treinamentos, campanhas, fóruns, vídeos e formação de agentes multiplicadores para identificar, tratar e comunicar situações de risco. As estratégias variam de acordo com o perfil da empresa, mas os especialistas são unânimes: engajamento é essencial para uma cultura de integridade dentro das organizações.

“To comply”


Esse caminho de diálogo permanente é o que tem buscado a CPFL Energia para engajar seu público interno e externo nos temas de compliance. A empresa atua na prevenção e aposta em duas frentes: estratégias diversas de comunicação e formação de agentes multiplicadores. Hélio Ito, gerente de auditoria interna e riscos corporativos da CPFL, explica que a companhia faz um mapeamento das pessoas mais expostas e prepara um treinamento presencial para elas. “Todo colaborador também passa por um e-learning no momento em que entra na empresa”, esclarece.O termo compliance tem origem no verbo inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra. Ou seja, estar em “compliance” é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos. Ágatha Camargo, professora e especialista no tema, explica: “As motivações da empresa têm que ser claras. O colaborador precisa conhecê-las senão vira mera regra. Assim que a regra vira cultura, a conversa provoca reflexão e a cultura avança”.

Aloisio Kukolj, gerente de excelência empresarial e processos da CPFL, conta que outra estratégia usada pela companhia é a formação de agentes multiplicadores que, hoje, somam 30 pessoas. Eles foram batizados de Greens (Gestão de Risco e Eficiência em Negócios) e usam cores diferentes nas cordas dos crachás. “Eles recebem 70 horas de treinamento presencial e fazemos reuniões mensais”, explica. De acordo com o executivo, está nos planos da CPFL montar uma rede social para que os Greens troquem informações mais rapidamente.

(…)

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/mais-que-regras-e-preciso-ver-o-lado-humano-do-compliance/?utm_source=redesabril_exame&utm_medium=facebook&utm_campaign=conteudos-petrobras&utm_content=fborganico

 

E na sua empresa, temos cultura do compliance ou do discurso?

Da regra ou da regra para os outros?

Da informação frequente e permanente ou apenas um treinamento para “inglês ver”?

É da realidade que se fazem as regras e não o inverso.

#PenseeExecuteIsto!

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Sou Gustavo Rocha
CEO da Consultoria GustavoRocha.com – Gestão, Tecnologia e Marketing Estratégicos
(51) 98163.3333  |  gustavo@gustavorocha.com  | http://www.gustavorocha.com

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