Home Office: a transição imposta pelo coronavírus

Home Office: a transição imposta pelo coronavírus

*Por Luis Carlos Nacif

A propagação do vírus da Covid-19, que deve alcançar o pico no país em agosto, está nos fazendo refletir não apenas sobre os nossos hábitos de consumo, mas também sobre a nossa socialização com familiares, amigos e claro, colegas de trabalho. Diante desse cenário, diferente de tudo o que já vimos, estamos nos adaptando para continuar vivendo o mais próximo do “normal” possível, ou corremos o risco de ficarmos ilhados em casa.

Já nas empresas, a realidade é outra. Cresce em todos os setores do mercado a prática do modelo de trabalho remoto, ou Home Office, para dar continuidade aos processos de negócios, ao mesmo tempo que proporciona segurança aos colaboradores.

E o que antes era visto como algo impraticável pela maioria dos gestores até o começo deste ano, está se consolidando como uma força transformadora do mercado de trabalho. Atualmente, cerca de 80% dos gestores brasileiros aprovam o Home Office, segundo pesquisa publicada pela ISE Business School. Em um futuro não tão distante, o volume de trabalho remoto deverá ser ainda maior do que o presencial. Um sinal disso, é que, de acordo com um levantamento recente da FGV (Fundação Getúlio Vargas), 30% das empresas nacionais devem manter esse modelo após o fim da pandemia.

Mas, mesmo com todos os benefícios que o Home Office pode trazer, como redução de custos e retenção de talentos, adotá-lo pode trazer novos desafios. A infraestrutura de TI, por exemplo, é um deles. Responsável pela entrega e funcionamento dos equipamentos usados pelos funcionários, de computadores e notebooks até servidores, switches e redes de acesso à Internet ou intranets, a TI tem um papel fundamental na garantia de continuidade dos negócios, e de zelar para que tudo esteja pronto para servir aos propósitos e objetivos das companhias.

Até para as empresas que planejam dividir a forma de trabalho entre presença física ou remota, é fundamental contar com serviços de TI de alta qualidade, pois no final do dia, é ela que vai suportar todos os processos corporativos, do financeiro à frente de caixa, passando pelo estoque, RH, atendimento aos clientes etc.

Por esses motivos, na hora de migrar para o Home Office, é importante que os gestores saibam cada detalhe da rotina dos colaboradores, os riscos à segurança dos dados que podem surgir nessa mudança e como entregar suporte e manutenção com rapidez e assertividade, para que os equipamentos não fiquem parados, gerando prejuízos aos negócios. Caso contrário, ele pode se tornar uma dor de cabeça para as empresas e uma má experiência para os funcionários.

Se você não tem a expertise necessária para fazer tudo isso, seguindo conceitos e orientações das melhores práticas do mercado a fim de garantir que tudo saia como planejado, não perca tempo e procure um parceiro capacitado para ajudar nessa transição. Não fique de fora dessa transformação, porque ela veio para ficar!

*Luis Carlos Nacif é Fundador e Presidente da Microcity