Hype Cycle de 2018 reúne insights de mais de 2 mil tecnologias emergentes
O Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento imparcial em tecnologia, anuncia as 35 tecnologias do momento e que estão sendo acompanhadas de perto no Hype Cycle for Emerging Technologies, 2018. O estudo revela cinco tendências emergentes que vão mesclar o trabalho entre humanos e máquinas. Tecnologias emergentes como Inteligência Artificial (IA) exercem um papel crítico ao habilitar companhias para serem onipresentes, estarem sempre disponíveis e conectadas com ecossistemas corporativos, sobrevivendo em um futuro próximo.
“Líderes de negócios e de tecnologia continuarão enfrentando a rápida aceleração de tecnologias de inovação que vão impactar profundamente a maneira de engajar sua força de trabalho, colaborar com seus parceiros e criar produtos e serviços para seus consumidores”, afirma Mike J. Walker, Vice-Presidente do Gartner. “CIOs e líderes de tecnologia deveriam sempre analisar o mercado à medida que avaliam e conduzem tecnologias emergentes para identificar novas oportunidades de negócios com alto potencial de impacto e relevância estratégica”, afirma.
O relatório “The Hype Cycle for Emerging Technologies” é uma versão anual do Gartner Hype Cycle e oferece uma perspectiva de toda a indústria de TI sobre tecnologias e tendências que estrategistas de negócios, líderes de inovação, de R&D, empreendedores, desenvolvedores do mercado global e equipes de tecnologia emergente deveriam considerar no desenvolvimento de seus portfólios.
O documento é único em meio a grande parte do Gartner Hype Cycles porque reúne insights de mais de 2 mil fontes tecnológicas em um sucinto conjunto de 35 tecnologias emergentes e tendências. Essa versão do Hype Cycle foca especificamente no conjunto de tecnologias que se apresentam como promissoras para entregar um elevado patamar de vantagem competitiva nos próximos cinco a 10 anos.
- Inteligência Artificial democratizada – Tecnologias IA estarão virtualmente em todo o lugar pelos próximos 10 anos. Enquanto possibilitam a novos usuários se adaptarem a novas situações e resolver problemas que não haviam sido enfrentados anteriormente, elas estarão disponíveis para as massas – democratizada. Movimentos e tendências como computação em Nuvem, comunidade autora (Maker) e fonte aberta (open source) irão eventualmente deixar IA ao alcance de todos. Essas tendências são viabilizadas pelas seguintes tecnologias: Inteligência Artificial em PaaS (Platform as a Service), Inteligência Artificial Genérica (AGI), direção autônoma (níveis 4 e 5), robôs mobile autônomos (Autonomous Mobile Robots), plataforma de AGI conversacional, redes neurais, veículos voadores autônomos, robôs inteligentes e assistes virtuais. “Tecnologias que representam a IA democratizada ocupam três de cinco seções no Hype Cycle, e algumas delas, como a rede neural e assistentes virtuais, vão se popularizar nos próximos dois a cinco anos”, afirma Walker. “Outras tecnologias emergentes da categoria, como robôs inteligentes ou IA PaaS, também estão se movendo rapidamente para o topo do Hype Cycle, e vão ultrapassar a barreira em breve.
- Ecossistemas digitalizados – Tecnologias emergentes exigem uma revolução nas fundações de viabilização que disponibilizam o volume de dados necessários, avançado poder de computação e ecossistemas onipresentes. A mudança de uma infraestrutura técnica compartilhada para plataformas que viabilizam ecossistemas recai sobre as fundações para modelos de negócios totalmente novos que estão formando uma ponte entre humanos e tecnologia. Essa tendência é facilitada pelas seguintes tecnologias: Blockchain, Blockchain para segurança dos dados, digital twins, plataformas IoT e Gráficos do Conhecimento. “Tecnologias para ecossistemas digitalizados estão fazendo seu caminho para o Hype Cycle muito rápido”, diz Walker. “Blockchain e plataformas de IoT já ultrapassaram o pico no momento, e nós acreditamos que elas vão atingir maturidade nos próximos cinco a 10 anos, com modelos digitais twins a Gráficos do Conhecimento chegando perto delas.
- Faça você mesmo – Ao longo da próxima década, a humanidade vai iniciar uma era “transumana”, com a biologia podendo ser hackeada, dependendo do estilo de vida, interesses e necessidades de saúde. O biohacking se reduz a quatro categorias: tecnologia de realidade aumentada, nutrigenômica, biologia experimental e prática de grinder biohacking. No entanto, questões ainda pairam sobre o quanto a sociedade está preparada para aceitar esses tipos de aplicações e quais questões éticas devem ser levantadas. Essa tendência é viabilizada pelas seguintes tecnologias: biochips, biotecnologia – tecido cultivado ou artificial, interface cérebro-computador, realidade aumentada, realidade hibrida e tecidos inteligentes. Tecnologias emergentes em biohacking DIY (faça você mesmo) estão se movendo rapidamente pelo Hype Cycle. Realidade híbrida está fazendo o seu caminho para a fase da desilusão (Trough of Disillusionment), e a realidade aumentada está quase atingindo o fundo. Essas pioneiras serão seguidas pelos biochips, os quais já chegaram ao pico e devem se mover para o platô em cinco a 10 anos.
- Experiências imersivas e transparentes – A tecnologia vai continuar mais centrada no humano a ponto de introduzir transparência entre pessoas, negócios e negócios. Essas tecnologias estendem e facilitam vida inteligente, o trabalho e outras áreas. Essas tendência é viabilizada pelas seguintes tecnologias: impressão 4D, casas conectadas, formato Edge AI (Inteligência Artificial no próprio chip), tecnologia self-healing, baterias de ânodo de silício, smart dust (poeira inteligente), ambiente de trabalho inteligente e dispositivo de exibição volumétrico. “Tecnologias emergentes que representam experiências imersivas e transparentes estão caminhando para o pico ou, no caso baterias de ânodo de silício, já ultrapassou”, afirma Walker. “Ambientes de trabalho inteligentes se moveram um pouco e estão prestes a atingir o pico em um futuro próximo”, diz.
- Infraestrutura onipresente – A infraestrutura não está mais no caminho de alcançar metas de organização. O advento e a massiva popularidade de computação em Nuvem e suas muitas variações viabilizaram um ambiente sempre disponível e sem limites. Essa tendência é viabilizada pelas seguintes tecnologias: 5G, nanotubo de carbono, rede neural ASICs, hardware ‘neuromórfico’ e computação quântica. As tecnologias que suportam infraestruturas onipresentes estão no caminho para atingir o pico e se movem rapidamente ao longo do Hype Cycle. Redes neurais ASICs e 5G devem chegar ao platô nos próximos dois a cinco anos.
Os especialistas do Gartner anunciarão mais detalhes sobre as tendências mundiais de tecnologia durante o Gartner Symposium/ITxpo, o maior evento do Gartner no Brasil e que acontece de 22 a 25 de outubro, em São Paulo. O Symposium oferecerá insights de como as organizações podem usar TI para superar desafios de negócios e melhorar sua eficiência operacional.
A análise “Hype Cycle for Emerging Technologies, 2018” é parte do estudo Gartner Trend Insight Report, “2018 Hype Cycles: Riding the Innovation Wave”, criado para ajudar CIOs e líderes de TI a aproveitarem oportunidades de mercado, assim como se protegerem de ameaças que podem afetar seus negócios, assumindo sempre a inovação dos negócios.