Sou um leitor que admira Eduardo Galeano e trago a reflexão que fiz chamada fogueiras e indagações, baseada neste conto abaixo:
Conto de Eduardo Galeano, o Mundo:
O mundo
Um homem da aldeia de Negu・ no litoral da Colômbia, conseguiu subir aos céus. Quando voltou, contou. Disse que tinha contemplado, lá do alto, a vida
humana. E disse que somos um mar de fogueirinhas.
— O mundo é isso — revelou — Um montão de gente, um mar de
fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras
de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem
queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.
E o que somos senão fogueiras nesta vida?
E mais do que ser, o que andamos espalhando de fogo por aí?
No seu escritório, qual a chama que existe?
Qual a verdade do seu negócio? Quiçá um mural na parede de visão, missão e valores?
Valores que são respeitados? Missão que todos buscam ou algum consultor ajudou a escrever e ficou ali pra bonito? Visão que norteia o negócio ou palavras bem montadas?
Somos fogo. Podemos estar como brasa ou chamuscados, mas somos projetados para ser fogo, quente, vivo, forte, devastador.
Não precisamos queimar a vida dos outros, precisamos compreender que nossa luz própria é que faz a diferença.
Não precisamos destruir o que outros construíram, precisamos compreender que a luz que emanamos fará a escuridão ficar longe.
Somos fogo. E o que mais somos?
Luz? Liderança?
Brilho? Modelo?
Calor? Laços humanos?
Se somos realmente o que somos, exaramos aquilo que nos transborda.
Analise suas atitudes, como você é profissionalmente, o que a sua empresa tem feito em prol daquilo que ela mesma diz que são seus princípios e conte suas vitórias e derrotas.
Somos fogo, podemos servir para queimar ou de luz para guiar.
Depende exclusivamente de como nós mesmos resolvemos usar a nossa força.
#MãosaObra
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Artigo escrito por Gustavo Rocha
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