Muitos dizem que ser feliz é o que realmente importa. Outros tantos que somente vale a pena lugares aonde podemos ser felizes. Ainda outros que isso é bom, mas não o essencial.
Antes de responder definitivamente, que tal pensar um pouco a respeito?
Ser feliz, ao meu ver, é importante, mas todo trabalho tem seus momentos de infelicidade ou quiçá momentos em que aquela tarefa não é divertida ou prazeirosa.
O que é ser advogado para você?
Fazer prazos? Audiências? Recursos? Atender clientes? Conhecer o negócio do cliente? Tudo isto junto?
E no universo corporativo não é diferente, quantas vezes os advogados querem fazer prazos e não gerir situações, contextos e como não falar das infindáveis reuniões diárias…
Todas as tarefas do dia são necessariamente prazeirosas? Claro que não. Sempre há tarefas que não gostamos, que são chatas ou achamos desnecessárias, como para alguns lançar no sistema é desnecessário, para outros fazer audiências é chato ou tem medo, para outros fazer prazos é ruim, enfim, não há um trabalho 100% feliz.
A revista Exame.com trouxe algumas ideias interessantes para ajudar na felicidade no trabalho:
(…)
Seguem algumas etapas que as empresas deveriam seguir para criar um ambiente onde as pessoas possam alinhar seus valores à cultura da organização.
Avalie os valores dos funcionários – é importante que cada empresa entenda quais os valores comuns unem seus funcionários e que conversam com os valores da empresa. Embora nenhum dos funcionários tenha as mesmas necessidades, objetivos, preferências ou personalidades, nossa pesquisa mostra que seis fatores se sobressaem entre os que mais influenciam na felicidade do trabalhador: combinação certa para o cargo e a empresa; a sensação de empoderamento; sentir-se valorizado; trabalho interessante e significativo; um senso de igualdade; e relações de trabalho positivas. Estes são fatores universais que os funcionários valorizam e orientam sua motivação. Adaptar seu estilo de liderança para incorporar esses princípios criará o alinhamento perfeito entre os objetivos da companhia e seus colaboradores. A longo prazo, isso fará com que os funcionários sintam que estão contribuindo para o sucesso da empresa e esse é o tipo de investimento que os manterá engajados e motivados para seguir adiante.
Recrute e contrate funcionários que compartilhem dos valores da empresa – na hora de contratar um novo colaborador, as organizações precisam considerar se essa pessoa será adequada para o negócio e se ela está alinhada com a cultura do local de trabalho. Nós boa parte da vida no trabalho e as pessoas com as quais interagimos todos os dias contribuem para a nossa felicidade. No geral, segundo a pesquisa, 81% dos funcionários acreditam ter bom relacionamento com as pessoas de sua equipe e os colaboradores que se dão bem com o restante do time são 2,9 vezes mais propensos a ser feliz no trabalho do que aqueles que não têm uma boa sintonia. Dada a importância dessas relações, compartilhar valores é importante para manter relacionamentos saudáveis e evitar conflitos. Para garantir esse alinhamento, é essencial, no momento da contratação, avaliar o quanto o futuro novo colaborador pode agregar ao time. E, nesse sentido, dedique especial atenção às habilidades interpessoais durante o processo de entrevista. Um candidato que parece perfeito tecnicamente, por exemplo, pode não colaborar com o crescimento da equipe se não tiver habilidades sociais. As atitudes são contagiosas e uma “laranja podre” pode realmente contaminar um grupo feliz. Ou seja, se alguém é brilhante, mas não se encaixa no grupo, é possível que traga mais malefícios do que benefícios.
Pense no longo prazo – estamos chegando a um ponto em que, em breve, haverá cinco gerações trabalhando juntas. Como os Tradicionalistas, Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração 2020 irá compartilhar um mesmo ambiente de trabalho, as organizações precisam considerar como criar uma cultura que funcione para todos, independentemente da geração. Ter um conjunto compartilhado de valores e um objetivo claro permitirá às empresas atrair e reter funcionários, aumentar a satisfação do trabalhador e ajudar significativamente os esforços de recrutamento e retenção.
* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half
Fonte: https://exame.abril.com.br/blog/sua-carreira-sua-gestao/valorizando-uma-cultura-de-felicidade-%E2%80%A8/
Qual a sua visão disto?
Importante pensar no tema, uma vez que não sendo feliz, a produção diária será menor, a chance de achar que as coisas estão contra si, errar por desatenção, ou seja, tornar momentos que poderiam ser felizes em infelizes.
E daí, bora ser feliz?
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Sou Gustavo Rocha
CEO da Consultoria GustavoRocha.com – Gestão, Tecnologia e Marketing Estratégicos
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