Especialista explica como o ensino bilíngue ajuda pessoas e empresas a se integrarem ao ESG
Segundo porta-voz do Grupo Rhyzos, por meio do bilinguismo, a sociedade amplia seus horizontes e se torna mais receptiva a outras culturas
São Paulo, agosto de 2023 – Educadores de todo o mundo não cansam de ensinar que as crianças aprendem pelo exemplo. Afinal, elas se inspiram nas pessoas mais velhas para compreender o mundo. Partindo dessa ideia, é possível concluir que a cultura ESG pode ter muito mais resultado no futuro se as famílias passarem a segui-la como filosofia de vida, com exemplos dentro de casa.
Segundo Matheus Toscano, vice-presidente de operações da Rhyzos, detentora da metodologia Twice, a mudança de visão e de hábitos é uma semente a ser plantada para que, no futuro, o ESG seja algo presente e discutido não apenas no universo corporativo ou pelas instituições, a partir do que foi aprendido dentro de casa. “Isso pode começar com ensinamentos sobre respeito à diversidade e às culturas diferentes”, reflete o especialista.
De acordo com ela, o ensino bilíngue pode fazer a diferença para crianças e adolescentes porque trabalha seu desenvolvimento cognitivo, levando-os a conviver naturalmente com o diferente e também a terem pensamento crítico. “Por meio do bilinguismo, elas ampliam seus horizontes e se tornam mais receptivas àquilo que não lhes é familiar”, destaca Matheus, lembrando que o ensino bilíngue melhora o raciocínio e a leitura. “Mesmo que a criança ainda não fale e escreva o português como se espera, o ensino bilíngue tem papel fundamental na educação”.
Segundo o especialista, os quatro pilares da Unesco reforçam esse pensamento. O primeiro diz que a criança precisa aprender a conhecer, construindo seus saberes de forma ampla. “O ideal é que o professor não seja um mero entregador de conteúdo, mas que ele possibilite a pesquisa e a vivência dos conteúdos propostos”, diz, salientando que o bilinguismo está relacionado com essa busca.
O segundo pilar é o Aprender a fazer: não se trata de programar a criança para a execução de tarefas, mas sim fazê-lo aproveitar suas potencialidades. “Precisamos valorizar o conhecimento inteligente e a forma com que o aprendizado deve ser colocado em prática, permitindo a valorização a criação e a inovação como possibilidades reais”, afirma.
O terceiro pilar é Aprender a conviver, já que as crianças precisam aprender a reconhecer em seus pares suas habilidades pessoais e a respeitem, para que façam o melhor uso disso. “As sociedades se constituem a partir de muitas diversidades e isso deve ser incorporado ao nosso cotidiano com respeito e cordialidade – tudo o que está na base do bilinguismo”. Sendo assim, incrementar as atividades em que haja interação e cooperação certamente pode construir adultos mais adeptos ao trabalho coletivo.
E por fim, a Unesco fala no pilar Aprender a ser, referindo-se à individualidade e sua incompletude, que se molda e se constrói todos os dias. “Nossa condição humana e nossa capacidade de aprender e nos transformar ao longo da vida nos diferenciam dos outros seres.O Nosso convívio não é apenas uma obrigação, é uma necessidade”, diz ela. Todos esses quatro pilares, segundo ela, demonstram como o ensino bilíngue ajuda as pessoas a se integrarem com a cultura ESG.
Matheus menciona ainda os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU – entre eles, a erradicação da pobreza e da fome, educação de qualidade, empregos dignos e crescimento econômico, redução das desigualdades, consumo responsável e cidades e comunidades sustentáveis, entre outros. Para o especialista, o ensino bilíngue está alinhado com esses pontos, podendo contribuir para a empregabilidade futura dos alunos. “Ao adquirir habilidades linguísticas e culturais, as crianças tornam-se especialmente relevantes em setores que valorizam a diversidade cultural e a comunicação internacional”, conclui o VP da Rhyzos.