Para especialista da Tria Empilhadeiras, investimento em eletrificação nas operações é o futuro do setor
Conforme dados do relatório produzido pela Exactitude Consultancy, empresa de pesquisa de mercado e serviços de consultoria, o mercado global de empilhadeiras elétricas deve crescer 7,5% ao ano, até 2029, movimentando, aproximadamente, 97,8 bilhões de dólares.
No Brasil, torna-se ainda mais evidente o aumento de empresas eletrificando suas operações para uma atividade mais eficiente e sustentável, sobretudo pela transformação do setor logístico impulsionado pelas inovações tecnológicas. Como exemplo, a Tria Empilhadeiras, empresa de venda de empilhadeiras e equipamentos para movimentação, registrou, apenas no último ano, um crescimento de 67% na venda de empilhadeiras elétricas de lítio, alcançando mais de 100 novos clientes pelo país preocupados com a utilização dos aparelhos.
“As empilhadeiras elétricas, que há algum tempo já apresentavam uma tendência, estão se consolidando como uma escolha estratégica para empresas que buscam modernizar suas operações logísticas. Um dos principais motivos para essa mudança é o menor custo de manutenção quando comparado aos modelos a combustão, além da economia em combustíveis”, aponta Humberto Mello, diretor da Tria Empilhadeiras.
Segundo Mello, outro fator determinante para as companhias é a sustentabilidade e a crescente preocupação ambiental, visando uma minimização significativa na emissão de gases poluentes. Para o especialista, as empilhadeiras elétricas se destacam neste cenário ao serem recarregadas com energia proveniente de fontes renováveis, apresentando um cenário onde a sustentabilidade também ganha relevância nas estratégias corporativas perante os concorrentes.
“Além disso, a evolução das baterias, que agora oferecem maior autonomia e tempos de recarga mais rápidos, facilita a adoção desses equipamentos em operações logísticas de grande escala. Grandes centros de distribuição e armazéns têm se beneficiado dessa tecnologia, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e ganhando em eficiência operacional”, complementa o diretor.
Quando se trata do futuro, Humberto diz que as empresas estão cada vez mais preocupadas com a longevidade dos seus negócios e com o impacto que causam no meio ambiente, e a adoção das empilhadeiras elétricas é apenas uma das muitas mudanças que o segmento tem adotado.
“Essas transformações apontam para um futuro em que a eletrificação dos equipamentos logísticos será uma necessidade para que as empresas permaneçam competitivas e em linha com as demandas globais por sustentabilidade e eficiência operacional. Empresas de diferentes portes e segmentos já estão percebendo os benefícios dessa migração e investindo mais em tecnologias elétricas para aprimorar seus processos. Esse é o futuro do setor”, finaliza Mello.