Busca por aprendizagem durante o isolamento social impulsiona resultados de instituições de ensino e startups que oferecem ensino a distância
Uma nova forma de se relacionar com o tempo – e torná-lo produtivo – fez com que os brasileiros abrissem os olhos para a necessidade de adquirir novos conhecimentos ou de aperfeiçoar habilidades para se manterem competitivos no mercado de trabalho num cenário pós-pandemia de coronavírus.
Muitos estão aproveitando o período de isolamento social para se qualificar usando a internet e dispositivos como computador e smartphone em substituição à tradicional sala de aula. Matriculados em cursos de EaD pagos ou gratuitos, os alunos enriquecem o currículo e fortalecem instituições de ensino e startups que apostam no modelo de educação a distância como negócio.
O crescimento exponencial foge dos padrões do mercado e prenuncia que o futuro da educação em suas diferentes etapas está desenhado em interfaces multitelas. Segundo uma pesquisa feita pelo Google, a procura por cursos de especialização online cresceu 130% entre os meses de março e maio. Já em estudo recente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), foi constatado que cerca de 1,7 milhão de brasileiros realizou matrículas em cursos de EaD durante a quarentena.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV), enquadrada no rol de instituições tradicionais de ensino, colaborou para as estatísticas: teve aumento de 400% na adesão de cursos de EaD gratuitos de especialização no comparativo com janeiro e fevereiro de 2020.
Em São Paulo, a startup Eu Me Banco, especializada na formação de profissionais de investimentos e cursos a preparatórios para certificações financeiras, registrou desde março 548 matrículas em programas pagos e ofertou 2 mil bolsas gratuitas do curso CPA-10 e do simulado do exame para Certificação de Especialista em Investimentos Anbima (CEA) – ambos voltados para o público bancário.
“Em comum, notamos que os novos alunos têm a vontade de se capacitar de maneira efetiva para lidar com o mercado de trabalho após a pandemia. Neste ponto, o EaD se mostra como aliado para quem deseja usar o tempo em casa para enriquecer o currículo, fugir do desemprego e pleitear melhores oportunidades no futuro que se aproxima”, comenta o economista Fabio Louzada, CEO e fundador da Eu Me Banco.
Contratações e recorde de matrículas em meio à pandemia
Os dados deixam claro o interesse dos brasileiros em buscar capacitação pela internet. A flexibilidade de horários e variedade de cursos à disposição, que já eram atrativos para o público antes da pandemia, agora contribuem para o crescimento profissional de quem desejar aproveitar o período de reclusão para adquirir mais conhecimento – seja por meio de cursos ou consumindo conteúdos entregues via apostilas e lives.
Fabio Louzada, cuja carreira engloba passagens como assessor de investimentos nos bancos Bradesco Prime, Santander Select, Citigold e Itaú Personnalité, detém o maior número de certificações financeiras no Brasil e por meio das lives transmitidas no seu canal no YouTube, inspirou muitos profissionais do mercado financeiro no mês de maio, quando lançou a série Bancário Mão na Massa.
“Nas lives tenho a oportunidade de interagir com alunos e não alunos da Eu Me Banco, é uma troca muito rica de experiência que só é possível graças à tecnologia. Com conteúdos relevantes sobre o mercado financeiro, simulados de exames de certificações ao vivo, insights de carreira e bate-papos motivacionais com base na minha trajetória, tive 3 mil novos inscritos no canal no YouTube e 6 mil novos seguidores no Instagram nos últimos dois meses”, relata o economista.
A startup Eu Me Banco, fundada pelo professor Louzada em março de 2019, investiu em geração de conteúdo para atender a demanda crescente de profissionais em busca de capacitação à distância durante a pandemia: o número de lives aumentou de uma para três por semana, novos professores e tutores foram contratados para dar suporte aos alunos e uma nova turma do consagrado Programa Advisor de Alte Performance (PAAP) foi aberta.
“As 150 vagas da nova turma do PAAP esgotaram em uma semana. As matrículas nos outros cursos que disponibilizamos na plataforma Eu Me Banco também estão numa crescente desde março. Os resultados são impressionantes, tanto que batemos nosso recorde de alunos e de faturamento em meio à pandemia”, conta Fabio Louzada.
Para o segundo semestre, a startup segue investindo em conteúdo como estratégia para capacitar profissionais que buscam crescer na área de investimentos ou que planejam obter certificações na área para ampliar o leque de oportunidades na carreira, seja de forma autônoma ou dentro de bancos e corretoras. Acesse os cursos, conteúdos gratuitos e outras informações relevantes para quem trabalha no mercado financeiro no site da Eu Me Banco – www.eumebanco.com.br.