A ideia de beleza para todes está se espalhando na indústria da moda.
A indústria da beleza está sempre buscando se aperfeiçoar. A prova disso é que, se anos atrás as maquiagens e outros produtos eram focados apenas na pele branca, agora isso mudou.
Tanto as bases quanto o protetor solar já possuem variedade, sendo pensados para se adaptar ao tom de pele da pessoa que o utiliza sem deixar whitecast — aquela camada esbranquiçada que pode ficar sobre a pele.
O que são cosméticos inclusivos?
São cosméticos pensados para todas as pessoas, considerando suas capacidades e necessidades. Estão em constante inovação e ocorrem após insights, ou seja, análises de como o público reage após um lançamento.
Seja um esmalte, um batom, uma base ou um produto para os cabelos, ele passa por testes com pessoas diferentes. A marca verdadeiramente inclusiva analisa e leva em consideração suas reações.
Não apenas o produto em si, mas todo o seu processo
A preocupação com a diversidade e a inclusão não se restringe ao produto final. Todo o processo já trabalha a ideia. Um exemplo claro é trazer modelos mais velhas, midsize ou plusize, negras, indígenas, orientais. Mostrar que existe variedade é o foco em todos os momentos.
Outro se encontra no nome dos cosméticos. A ideia é focar em algo neutro e fugir do conceito de que os cosméticos seriam exclusivamente voltados para as mulheres ou para os homens.
Positive Beauty
A palavra “normal” pode ser vista com maus olhos no mundo da beleza. Afinal, o que seria normal ou estaria dentro da normalidade? A ideia agora é que as pessoas se sintam bem e se aceitem como são.
Assim, nada de “normal” em nomes de cosméticos. As marcas já pensam em novas formas de chamarem suas cores e variedades de produtos sem excluir ninguém. Tanto que nomes neutros estão aparecendo muito no lugar dessa palavra.
Beleza inclusiva
Pessoas que fazem quimioterapia ficam com a pele mais sensível durante o processo, mas quem disse que não podem usar produtos de beleza e se sentir bem com elas mesmas? E quanto às pessoas com deficiência, que não possuem um dos membros superiores, como podem se maquiar ou usar produtos para a pele?
A indústria da beleza já olha com carinho para esse público e sabe que não há motivos para excluí-lo. No primeiro caso, já existem produtos próprios para a pele de quem está fazendo quimioterapia, antialérgicos e voltados exclusivamente para peles ultrassensíveis.
Para as pessoas com deficiência, o foco está na ergonomia do produto. Assim, as marcas se esforçam para desenvolver tampas e itens que podem ser facilmente manuseados, mesmo que com apenas uma das mãos. Afinal, como muito se divulga, a beleza é para todes!
Tabela de cores ampla
A tabela de cores das marcas também mudou. Quem não se lembra de comprar uma base ou corretivo e só encontrar as opções clara, média e escura? E a variedade de cores de batons que geralmente focava apenas no que combinava com a pele branca?
Agora isso mudou, e as empresas estão ampliando suas tabelas de cores. Nas bases, você pode testar até encontrar um tom praticamente igual ao da sua pele. Em alguns casos, só na variedade antes conhecida como escura, já existem ao menos cinco tons diferentes.
Fluid Fragrances
Engana-se quem pensa que apenas os cosméticos estão preocupados com a ideia de diversidade e inclusão. As marcas de perfume também estão focadas nisso e estudam uma forma de agradar a todes.
Se antes havia exclusivamente uma separação em perfumes masculinos e femininos — e, em alguns casos, infantis — agora há uma categoria nova conhecida como genderless e um aumento das fragrâncias unissex. São as chamadas Fluid Fragrances.