Corretora planeja queimar 1 milhão de unidades mensalmente nos próximos quatro meses
A partir de junho, a corretora brasileira Digitra.com irá recomprar parte do supply de seu token próprio, o DGTA, para queima mensal dos ativos. Nos próximos quatro meses, 1 milhão de tokens DGTA serão queimados mensalmente, incluindo unidades recompradas e taxas pagas em DGTA pelos clientes da corretora.
Escolhida por muitos projetos, a estratégia de buyback (recompra) e burn (queima) busca reduzir a oferta geral da criptomoeda, criando escassez, e, por consequência, potencial valorização. Segundo o whitepaper do token, a Digitra.com pretende queimar 50% do supply total de DGTA em até cinco anos.
Segundo CEO e fundador da Digitra.com, Rodrigo Batista, o início do cronograma de recompra e queima do token DGTA foi motivado pela decisão da CVM em relação ao token DYN da empresa Dynasty Global, que não foi considerado um ativo mobiliário. Embora para outros fins, o DYN tem um mecanismo de “buyback and burn” semelhante ao programa lançado pela exchange. “Dessa forma, existe um amparo regulatório para que a Digitra.com siga com esse projeto”, destaca.
Hoje, o DGTA está ligado a duas iniciativas da corretora, como um Airdrop para novos clientes e o programa chamado Trade to Earn, que recompensa em DGTA as operações realizadas na plataforma.
“Lançamos nosso token como uma forma de recompensar, principalmente, os early users da digitra.com. À medida que nossa base de clientes aumenta, os ganhos em DGTA diminuem, seguindo a lógica de escassez que também buscamos com a recompra e a queima”, explica Rodrigo.
Em Outubro, a queima mensal irá aumentar para 1,5 milhões de unidade de DGTA, e seguirá crescendo a cada quatro meses, seguindo o planejamento de queima anunciado pela corretora.
Sobre a Digitra.com
Lançada em 2021 pelo empresário Rodrigo Batista, fundador e ex-CEO da Mercado Bitcoin, a digitra.com é uma corretora de criptomoedas brasileira que atua globalmente. Conforme anunciado em seu site, a digitra.com possui clientes em 170 países.
Em 2022, o acionista e executivo do Itaú, Ricardo Villela Marino investiu R$ 25 milhões na empresa, apostando na inclusão financeira por meio dos ativos digitais.