A febre é um dos sintomas mais comuns em crianças e, na maioria dos casos, indica que o organismo está lutando contra uma infecção. No entanto, muitos pais acabam desenvolvendo a chamada “febrefobia”, uma preocupação excessiva em relação à febre, que pode gerar ansiedade desnecessária.
É importante saber quando a febre pode ser um sinal de algo mais sério. A pediatra Geórgia Lopes orienta que os pais devem ficar atentos a algumas situações específicas:
– Crianças menores de 3 meses com febre acima de 38°C.
– Febre persistente acima de 39°C por mais de 3 dias.
– Febre acompanhada de sintomas como sonolência, recusa alimentar ou dificuldade para respirar.
Nesses casos, é fundamental levar a criança ao pediatra para uma avaliação detalhada. O médico irá identificar a causa subjacente da febre e indicar o tratamento mais adequado, aliviando as preocupações dos pais.
É essencial lembrar que a febre, por si só, não é uma doença, mas sim um sintoma. A maioria das febres pode ser tratada em casa com medidas simples, como a administração de antitérmicos e a oferta de líquidos. Contudo, o monitoramento da criança é fundamental, e qualquer mudança no comportamento ou na saúde deve ser avaliada.
Além disso, os pais devem manter a calma e se informar corretamente sobre a febre e suas causas. Criar um ambiente confortável para a criança, com hidratação adequada e descanso, também é crucial. Não hesite em consultar um médico se tiver dúvidas, pois a orientação profissional é sempre o melhor caminho para garantir a saúde e o bem-estar dos pequenos.
Adicionalmente, é importante que os pais incentivem a criança a descansar e relaxar, evitando atividades físicas intensas durante episódios de febre. A observação atenta dos sintomas pode ajudar a identificar padrões e facilitar o diagnóstico médico. Manter um diário dos episódios febris, com anotações sobre temperatura e outros sintomas, pode ser útil durante as consultas médicas. Isso ajuda a equipe de saúde a entender melhor a situação e a oferecer o tratamento mais adequado.