Tudo o que você precisa saber para andar de metrô, trem e ônibus na capital paulista. Aplicativos de transporte são uma opção, mas dependendo da distância, podem custar caro.
São Paulo é a maior cidade do Brasil, aliás, da América do Sul, e atrai turistas de todo o mundo com programas para todo tipo de público. A diversidade está na quantidade de pessoas (mais de 12 milhões!), mas também na extensão territorial.
Isso quer dizer que, se você está pensando em passar alguns dias na capital paulista, tem que pensar em como se locomover dentro da cidade. Se você vai de ônibus, há muitas opções, saindo de quase todos os estados, como a linha Rio a São Paulo. Mas, e depois de chegar à rodoviária? Calma, vamos te explicar tudo.
Metrô e trem são opções: saiba como andar
Um dos melhores e mais rápidos jeitos de se locomover em São Paulo é pelo metrô ou trem. A rede metroferroviária da capital é a maior do país e uma das maiores do mundo, com mais de 180 estações nos quatro cantos da cidade. Cerca de 4 milhões de pessoas circulam pelas 6 linhas todos os dias.
A linha azul é uma das mais importantes, pois liga a Zona Norte à Zona Sul da Capital, passando pelos terminais rodoviários Tietê e Jabaquara e também por boa parte do centro da cidade. É na estação São Bento, dessa linha, que você vai descer para ir fazer compras na 25 de março, por exemplo.
As linhas verde e amarela também passam por vários pontos de interesse dos turistas, como a Avenida Paulista, a Oscar Freire ou a badalada Vila Madalena, que é cheia de bares. Para ir à famosa Rua Augusta, outro ponto de encontro nas noites, você vai descer na estação Consolação, onde as duas linhas se encontram.
Os trens também atendem partes importantes da Capital, como a região da Faria Lima ou as cidades do ABC paulista. São mais de 90 estações, operadas pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Várias estações são integradas ao metrô e outras se interligam entre si.
Para trocar de linha ou até mesmo para mudar do trem para o metrô (ou vice-versa), o usuário paga apenas uma tarifa – que, atualmente, custa R$4,40. Fique atento às sinalizações das estações, para não pegar a saída sem querer e ter que pagar outra vez.
O mapa do sistema metroferroviário vai te ajudar a entender que linha você precisa pegar e onde deve descer para trocar de linha. Vale baixar um e andar com ele no celular para consultar no começo. Parece complicado, mas segue a mesma lógica dos outros metrôs do mundo, é só se acostumar.
Ônibus também são opções
Dependendo de onde você está e para onde você vai, os ônibus também podem ser boas opções. Há corredores exclusivos que fazem com que eles sejam rápidos e aplicativos que mostram o horário em que cada um vai passar (o próprio Google Maps faz isso). São mais de 30 terminais pela cidade.
A tarifa de ônibus custa o mesmo preço da do metrô e do trem, mas, se você vai precisar usar os dois (ou os três modais), tem desconto. É o que os paulistanos chamam de tarifa de integração.
A integração ônibus + metrô/CPTM comum custa R$ 7,65. Segundo a SPTrans, onde você pode consultar outras tarifas, linhas e situações, essa integração “permite até três embarques em ônibus diferentes, no período de 3 horas e um embarque no sistema de trilhos, nas duas primeiras horas.”
Aplicativos são práticos, mas podem custar caro
Os táxis ou aplicativos de transporte também operam em toda a cidade e podem ser ótimas opções para os turistas. No entanto, dependendo da distância, a tarifa pode ficar muito cara, especialmente nos horários de pico. Vale estimar antes para saber se cabe no seu orçamento e não é melhor ir de metrô, trem ou ônibus.