O refinanciamento de veículos é uma ferramenta muito útil na renegociação de dívidas, desde que se saiba fazê-lo corretamente.
Dívidas pessoais dificilmente são boas, sendo muitas vezes o fruto de um planejamento insuficiente. Claro, existem pessoas que se endividam para comprar a sua casa própria ou para criar o seu negócio, mas, geralmente, os exemplos ruins acabam sendo em maior quantidade.
Por isso, é cada vez mais comum o uso de métodos de refinanciamento de dívidas, como é o caso do refinanciamento de veículo. O refinanciamento de veículo é uma medida que muitas pessoas utilizam para o pagamento de dívidas, conseguindo assim controlar os seus gastos e tendo uma vida financeira mais apropriada.
No entanto, para conseguir fazê-lo, existem alguns requisitos para se cumprir. Por isso, organizamos um artigo com todos os procedimentos necessários para conseguir fazer um refinanciamento da forma correta.
O que é o refinanciamento de veículos?
O refinanciamento de veículos é uma forma de concessão de crédito cuja garantia é o veículo do tomador da dívida. Sendo assim, a pessoa pode conseguir um empréstimo frente ao banco dando como garantia o seu automóvel.
Por exemplo: quando uma pessoa deseja adquirir um empréstimo, ela deve dar algum tipo de garantia do seu pagamento. Nesse caso específico, essa garantia é o próprio veículo do usuário.
Sendo assim, o automóvel fica alienado ao contrato de empréstimo, de forma que ele passará para o nome da instituição financeira ou banco que concedeu ao empréstimo caso este não seja pago corretamente.
Quais os benefícios do refinanciamento de veículos?
Existem diversos benefícios que tornam o refinanciamento de veículo uma modalidade mais atrativa para a concessão de crédito.
Em primeiro lugar, a taxa de juros desse tipo de financiamento costuma ser menor que outras taxas, como a do cartão de crédito ou do cheque especial. Isso ocorre porque a garantia do veículo dá maior segurança à instituição financeira na hora de conceder crédito.
Portanto, muitas pessoas consideram positivo fazer o refinanciamento de veículo para pagar outras dívidas, de forma que o tomador do crédito precise apenas pagar as taxas de juros mais baixas dessa modalidade.
Outro benefício muito interessante é o da possibilidade de parcelamento. É possível pegar um determinado valor e conseguir extensas parcelas para fazer o pagamento, de forma que isso não pese no bolso.
Naturalmente, cada pessoa precisa avaliar a quantidade de parcelas ideal para seu refinanciamento, uma vez que mais parcelas significam mais juros.
Outro ponto muito importante é o de que, no refinanciamento de veículos, a pessoa que toma crédito pode usar esse valor para a finalidade que quiser, sem ter um fim específico para a sua aplicação.
Isso é, para muitos, um alívio, pois é possível usar o dinheiro para quitar dívidas, investir nos negócios e diversas outras aplicações com muito mais liberdade do que em um financiamento tradicional.
Como fazer um refinanciamento de veículos?
De fato: o processo de refinanciamento de veículos precisa passar por alguns requisitos, de forma que ele seja aceito.
Primeiramente, é necessário apresentar documentos pessoais para algum banco ou instituição financeira que disponibilize essa modalidade de crédito. Entre eles, o RG, CPF, comprovante de renda, comprovante de residência e, por fim, a documentação do automóvel.
Vale notar que o automóvel deve estar com toda a documentação em dia: IPVA, pagamento de multas, vistorias e outras pendências não devem existir para que o refinanciamento possa ocorrer.
Outro ponto importante é o de que a qualidade do veículo é considerada. De forma geral, carros com mais de 10 anos têm chances reduzidas de serem válidos nesse tipo de operação. Vale notar que o estado de conservação do carro também é fundamental.
Além disso, o carro deve estar totalmente quitado ou com uma pequena porcentagem do valor faltando para a quitação, de forma que carros recentemente adquiridos e com extensas parcelas de pagamento podem ter seu financiamento reprovado pela instituição.
Por fim, a instituição faz uma análise de crédito, verificando dívidas, renda mensal, perfil de consumo e diversos outros pontos importantes. Assim, ela poderá definir se concederá o crédito e qual será a taxa de juros da operação.
Se tudo estiver bem, a documentação do refinanciamento poderá ser assinada e o dinheiro será depositado na conta do beneficiário, que poderá fazer o uso desse valor.