Brasileiros investiram R$ 3,3 trilhões em 2019

Brasileiros investiram R$ 3,3 trilhões em 2019

Preferência pela caderneta de poupança é sinal de que os investidores precisam de orientação profissional para fazer escolhas mais rentáveis na hora de aplicar o dinheiro.

Dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em fevereiro mostram o aquecimento da área de investimentos no Brasil. De acordo com a associação, os investimentos dos brasileiros chegaram a R$ 3,3 trilhões em 2019. O crescimento é o maior desde 2015 e 12% superior a 2018.

Uma informação que chama a atenção no estudo é o produto financeiro campeão entre os clientes de varejo. A caderneta de poupança, vista por especialistas como pior aplicação dentre as opções disponíveis no mercado, é preferência nacional e recebeu ao total R$ 783,2 bilhões em aportes.

A insegurança na hora de investir e falta de conhecimento são fatores que contribuem para a escolha, diz o economista Fabio Louzada. “É natural que a maioria opte pela caderneta de poupança, é uma questão cultural. Muitos enxergam na poupança uma forma de aplicar o dinheiro sem ter que passar por intermediários, com a facilidade de resgatá-lo a qualquer momento. Porém, quando falamos em rentabilidade, é a pior escolha, sobretudo agora com a Selic a 4,25% ao ano”.

Louzada, que atuou como consultor de investimentos nos bancos Bradesco Prime, Santander Select, Citigold e Itaú Personnalité, destaca que para fazer escolhas certeiras na hora de investir, o melhor para o investidor leigo é buscar orientação com um especialista.

“Não é preciso ser um expert em investimentos para ter melhores resultados com aplicações. Para evitar escolhas equivocadas, que não atendem o perfil e objetivos do investidor, o mais indicado é buscar ajuda de um profissional de investimentos. Os bancos disponibilizam acesso à área de investimentos e muitas pessoas desconhecem. Há também a opção de consultar agentes autônomos, planejadores financeiros e conteúdos específicos em plataformas digitais”, indica o economista.

Certificação é selo de qualidade dos profissionais de investimentos

Com a chegada de novos investidores no mercado, os bancos e corretoras estão cada vez mais exigentes quanto à capacitação dos profissionais que analisam o mercado e orientam os clientes que querem investir. Fabio Louzada, profissional com maior número de certificações financeiras no Brasil, enxergou o gap existente na formação destes profissionais e fundou em março de 2019 a startup Eu Me Banco.

“As pessoas estão mais bem informadas, percebem quando o profissional não está preparado para esclarecer dúvidas e dar orientações assertivas. Na Eu Me Banco, capacito profissionais do `zero` para que sejam especialistas de investimentos, ensinando-os o fundamental para que saibam ler o mercado financeiro e conheçam a fundo cada produto. Só assim teremos mais diversificação nas carteiras dos investidores, com produtos aderentes ao perfil atendido”, explica Louzada.

O economista salienta que é importante para o investidor buscar saber mais sobre o profissional antes de dar início a jornada. “Ter certificação é um ponto determinante, um selo de qualidade que atesta a excelência do profissional de investimentos”.

Para cada cargo, existe uma certificação: Ancord para assessor de investimentos, CPA-20 e CEA para consultor de investimentos; CNPI para analista de investimentos; CGA para gestor de investimentos; CEA para o especialista de investimentos; CFP para o gerente que atende clientes Private e planejadores financeiros; CPA-10, CPA-20 ou CEA para gerentes de relacionamento.  

Investidores e profissionais que quiserem mais informações sobre o mercado financeiro, cenário econômico e carteiras recomendadas pelo economista Fabio Louzada podem assinar a Coluna Acorda Mercado, que fornece o primeiro research do Brasil voltado para quem trabalha com investimentos. Para mais informações, acesse materiais.eumebanco.com.br/assineoacordamercado ou entre em contato com a startup pelo email contato@eumebanco.com.br.

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