Por Odivan Cargnin*
O segundo semestre de 2024 começou com uma série de desafios para o Rio Grande do Sul. Após as enchentes que afetaram praticamente todo o Estado em maio, nem mesmo a boa perspectiva de safra (a qual foi colhida a tempo de não ser totalmente prejudicada pelas chuvas) deve fazer com que o cenário de dificuldade para os gaúchos se reverta em pouco tempo. O que se vislumbra, segundo especialistas, é um ano de, quando muito, baixo crescimento diante do que se almejava. A palavra da hora é “reconstrução”.
Neste sentido, a demanda por informações sobre finanças se torna fundamental para a recuperação das empresas gaúchas. Um dos primeiros pontos que os empresários devem tomar conhecimento para a manutenção e sobrevivência de seus negócios é, justamente, o seu caixa.
Desde de que a situação do estado gaúcho foi deflagrada, o IBEF-RS percebeu esta necessidade. Primeiramente, lançando, um manifesto com sugestões e apontamentos para auxílio aos governos dos âmbitos municipal, estadual e federal em áreas como tributos, crédito e ajuda a pessoas físicas. Logo em seguida, a entidade, por meio de seus comitês de estudo, montou uma robusta cartilha para apoio à reconstrução das empresas gaúchas, material de grande repercussão junto à comunidade empresarial.
O quadro de calamidade, infelizmente, deverá perdurar por mais um bom tempo no Rio Grande do Sul, o que obrigará os empresários a seguirem voltando seu olhar para as questões financeiras. Será essencial que estes atores da economia, seja através de mentorias, orientações ou pesquisas, atentem a isso de modo a garantir a sobrevivência de seus negócios. Estas ferramentas certamente continuarão dando ao IBEF-RS o devido protagonismo quanto às questões de finanças na comunidade empresarial gaúcha, movimento que vem se fortalecendo cada vez mais e que tem se reforçado diante do atual momento do Estado.
* Presidente do Instituto dos Executivos de Finanças do Rio Grande do Sul (IBEF-RS)