Divido o meu artigo publicado na coluna PROJURIS. Boa leitura!
Advocacia disruptiva, por Gustavo Rocha.
Disruptivo vem de rompimento, de quebra, de fratura. Exatamente o momento que temos vivido na advocacia.
Um momento em que precisamos focar cada vez mais nossos esforços em empreender, ao invés de apenas receber, em atender, ao invés apenas de informar, em usar a tecnologia, ao invés dela ser um fardo em nossas vidas.
Neste diapasão, embora existam inúmeras formas disruptivas acontecendo ao mesmo tempo, destaco 3 que ao meu ver trazem um paradigma novo ao profissional do direito: Gestão, Tecnologia e o Marketing.
No quesito gestão, que antes era relegado a quem fazia administração ou ainda a escritórios na sua maioria empresariais que por influência das empresas buscavam na gestão delas inspiração para a gestão dos seus escritórios, hoje é uma realidade que todas as áreas do direito, todos os advogados independente de tamanho, faturamento e ou característica de escritório (massa, boutique, etc) necessitam para continuar no mercado jurídico.
Gerir o seu negócio, conhecendo seus fluxos internos, as atividades que cada um tem, os indicadores que permitirão compreender se o número de pessoas está adequado ao número de processos, atividades, audiências, prazos, etc, além de gerarem números igualmente importantes para qualificar os profissionais jurídicos que atuam na banca para que possam evoluir e se manterem como ativo dos escritórios. Sim, indicadores podem e fazem isto. O como fazem? A tecnologia constrói e ajuda.
No quesito tecnologia, a advocacia mudou muito e ainda está em pleno processo de mudança e expansão. De um lado, softwares jurídicos que antes controlavam apenas processos, prazos e audiências. Hoje, já controlam com ferramentas de workflow e alicerçados pela gestão, situações que combinam prazos, audiências, tarefas, atendimentos, entre outros com tempo, prazos internos, prazos da gestão para correção, entre inúmeras outras possibilidades.
Ainda em tecnologia, com avanço da inteligência artificial, temos softwares (chamados de robôs) que aprendem independente do ser humano cada vez mais a fazer petições, a ter um conhecimento cognitivo de palavras, sentidos de expressões, e constróem peças, contratos e outros com grande facilidade, além de pesquisarem jurisprudência, leis e afins com extrema velocidade e perfeição.
Isto é futuro? Não. Isto já existe. Assim como a necessidade do advogado se comunicar com o seu cliente, seja novo cliente, seja quem já é cliente. O famoso marketing jurídico.
E neste quesito de marketing jurídico, a advocacia igualmente precisa se reinventar. Ficar sentado esperando clientes não é uma realidade. Fugir das redes sociais ou usa-las apenas para fins pessoais (esquecendo o profissional) igualmente não é sensato.
Em um mercado competitivo, o ideal é usar a ética e igualmente a gestão e tecnologia a seu favor. Como?
Ao demonstrar conhecimento ao cliente em mídias eletrônicas, ao demonstrar organização, prazos, gestão interna quando o cliente fecha a ação ou quando o cliente é empresa e você tem mais do que relatórios, tem informação além dos dados de números e informações processuais, você está criando diferenciais competitivos a outros escritórios, além de gerir melhor o seu próprio negócio.
Enfim, a gestão interna aliada a tecnologia com foco no marketing como resultado da justiça do seu cliente deve ser a disrupção a ser feita pelo advogado no seu negócio.
A mágica do sucesso da advocacia acontece fora da zona de conforto e longe dos paradigmas que a maioria faz. Como bem descreveu Roberto Shinyashiki: “Se você faz o que todo mundo faz, chega aonde todos chegam. Se você quer chegar aonde a maioria não chega, precisa fazer algo que a maioria não faz”.
Pronto para advocacia disruptiva? Então, MÃOS A OBRA!
Acesse: http://www.projuris.com.br/advocacia-disruptiva/
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Sou Gustavo Rocha
CEO da Consultoria GustavoRocha.com – Gestão, Tecnologia e Marketing Estratégicos
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