Se você leu o livro ou assistiu ao filme “A Culpa é das Estrelas”, você sabe que trata-se de um drama, com sacadas de vida, muito interessante.
Em resumo: dois pacientes com câncer adolescentes se conhecem numa clínica e decidem conhecer o autor de um livro que os dois adoram ler e aí acontece o desenrolar da história.
Divido um trecho do livro:
“(…) Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas, Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso.” (Pág. 235)
Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados… Uma frase romântica, poética, linda, não?
E muito profissional.
Ninguém consegue se dissociar do seu lado pessoal, profissionalmente. Ninguém entra pela porta do escritório e dali em diante ele é outra pessoa. Somos pessoal e profissional, o tempo todo.
E se não aprendermos a dar eternidade aos nossos dias numerados, seremos infelizes pessoal e profissionalmente.
Encaramos a vida como se tudo fosse rotina. Levanta-se de manhã e já se pensa: Que saco, tenho que trabalhar hoje. Que droga, mais uma vez aquela reunião chata.
O que estamos fazendo da nossa vida?
Passamos mais de 12 horas todos os dias envolvidos com trabalho e não encontramos nada nele que nos faça desenvolver, fora o dinheiro?
Será que trabalhamos unicamente para ter dinheiro e satisfazer nossos desejos de consumo?
Será que nos cansamos da vida pelo trabalho ou o trabalho que nos cansa?
E se o trabalho que nos cansa, o que estamos fazendo a respeito? Deixando que o trabalho acabe com aquilo que temos de bem maior e que permite que cada dia seja diferente e quiçá melhor que o outro que é a nossa vida?
Parou para pensar na eternidade de 5 minutos brincando com seu filho?
O sorriso dele ao abrir os olhos e te ver?
E você troca tudo isto por chegar 5 minutos mais cedo para pegar um café? Um tempo que não volta mais e você troca por um punhado de dinheiro a mais?
Obviamente que até o filho precisa de dinheiro para viver de forma decente, contudo, jamais esqueça que o seu lado pessoal está atrelado ao lado profissional.
Lembre-se que somos seres finitos e que nosso tempo vale cada instante, cada minuto, cada segundo.
O que você faz para que o seu tempo seja uma eternidade no seu seu finito espaço de vida?
#FicaaReflexão
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Artigo escrito por Gustavo Rocha
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