Por Lauren Cristina Nether, médica psiquiatra do CCG Saúde Hapvida NotreDame Intermédica
No mês que celebra a campanha “Janeiro Branco”, temos a oportunidade de refletir se estamos aproveitando tudo o que a ciência nos possibilita para vivermos mais e melhor, sob o ponto de vista da mente. O tema “A vida pede equilíbrio” vem ao encontro das mudanças desafiadoras e aceleradas que exigem novas atitudes e comportamentos de todos nós.
Psicologicamente, podemos questionar se estamos usufruindo das ferramentas que a vida proporciona para estarmos mentalmente saudáveis e equilibrados. Muitos de nós não fazem mudanças do estilo de vida e as mantém com regularidade. Outros, entretanto, levam uma vida tranquila; alimentam-se e hidratam-se bem; evitam conflitos; cultuam bons sentimentos; pouco se comparam com os outros; fazem da sua casa um lar e não um centro de batalhas; meditam, dançam/exercitam-se; leem com frequência materiais inspiradores; viajam; têm alguma crença ou práticas que lhe proporcionem conforto espiritual, etc.
Ter uma mente saudável inclui um cérebro, feito por um emaranhado de células muito especiais, em bom funcionamento. A atividade cerebral deixaria os mais céticos e incrédulos na ciência abismados com tanta perfeição. Você não imagina tudo o que o seu cérebro é capaz de pensar, memorizar, sonhar, projetar. Então, porque não cuidamos dessa máquina (ou seria dádiva) que a mente representa?
Não precisamos fazer tudo o que ditam os livros, mas precisamos encontrar a consistência. A consistência de tomar uma decisão de tender ao equilíbrio, melhorar o estilo de vida e honrar a decisão de querer se tornar alguém com pensamentos e sentimentos mais equilibrados.
Nessa jornada, que é íntima, muitos precisarão de terapia e medicamentos para se sentir melhor. Ninguém é “louco” porque sai em busca de auxílio para superar a sua dor. Os que não estiverem em condições de buscar auxílio precisam contar com o apoio da família, dos vizinhos, da sociedade. Estamos falando sobre equilíbrio, não é? Logo precisamos cuidar de todos (do bebê ao vovô), a fim de atingirmos a meta projetada pelo “Janeiro Branco”.
Martha Becker Connections
Daniel Rodrigues
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