Venture Builders apoiam empreendedores na criação de novos negócios

Venture Builders apoiam empreendedores na criação de novos negócios

Começar um novo negócio requer dedicação e conhecimento. Além dos recursos financeiros, é necessário ter uma equipe capacitada a tirar o projeto do papel e com experiência o suficiente para enfrentar os primeiros desafios e manter o negócio em operação. Foi dessa necessidade que surgiram as Venture Builders. Também conhecidas como “fábricas de startups”, elas proporcionam uma estrutura de apoio para negócios que ainda estão no começo de seu desenvolvimento. 

Além de absorverem muitos dos custos iniciais da operação, as Venture Builders ajudam a introduzir esses novos empreendedores no mercado. Com o respaldo de pessoas mais experientes e o acesso a uma vasta rede de contatos, muitos dos problemas que as startups passam no início de sua jornada se tornam menos desafiadores.

Porém, não é qualquer startup que vai ter a oportunidade de ser desenvolvida por uma Venture Builder. Justamente por todos os recursos investidos nesse processo, essas empresas se dedicam profundamente a investigar a viabilidade e o custo benefício das startups antes de se comprometer.

“Investir em um novo negócio já é algo de bastante risco, não é vantajoso para uma Venture Builder colocar dinheiro em uma empresa que depois vai exigir ainda mais investimentos por causa de problemas jurídicos ou operacionais”, explica Layon Lopes, CEO do Silva Lopes Advogados.

Os principais cuidados a serem tomados pelas Venture Builder estão resumidos no processo de due diligence. Ao fazer uma análise detalhada de toda a operação da startup, é possível identificar defeitos na estrutura da empresa ou quais são pontos que podem causar problemas futuros. 

“O recomendado é que a Venture Builder tenha um escritório de advocacia de confiança que tenha uma boa experiência em due diligence para poder ajudar nesse processo”, conclui Lopes.

Além de analisar as questões trabalhistas e tributárias, é importante avaliar se existem empréstimos pré-existentes, se a startup possui ou aluga algum imóvel, se existem débitos pendentes ou certidões negativas. É um processo lento e delicado, porém muito necessário.