A nova onda de tecnologias de ponta e transformação digital apresenta vantagens de digitalização e conectividade, e sinalizam alta em investimentos. Dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) mostram que esse mercado representa 350 bilhões de dólares, com uma perspectiva de que, em 2025, essa quantia cresça para mais de 3,2 trilhões de dólares.
De acordo com a UNCTAD, esse campo envolve inteligência artificial, internet das coisas, grandes bancos de dados, blockchain, 5G, impressão 3D, robótica, drones, edição de genes, nanotecnologia e tecnologia fotovoltaica. Nisso, Estados Unidos, Suíça e Reino Unido ganham destaque como os países mais bem preparados para essas tecnologias.
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), a recuperação da crise sanitária de Covid-19 se apresenta como uma oportunidade, especialmente ao mundo corporativo, para uso de novas tecnologias de ponta para combater desigualdades.
Por sua vez, a UNCTAD enfatiza a necessidade de os setores produtivos estarem bem preparados para o desenvolvimento de competências nesse campo. Um dos exemplos nesse quesito é a China, onde 2% do Produto Interno Bruto (PIB) são aplicados em pesquisa e desenvolvimento. O conceito de metaverso, que relaciona realidade aumentada e ambientes virtuais, também integra essas mudanças, visto que se configura na vivência de um campo virtual, mas com influências da vida real.
Para tanto, o fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, enfatiza que as empresas precisam estar informadas quanto aos avanços tecnológicos. Pontuando o uso de ambientes virtuais, ele ressalta a importância de investimentos e exemplifica a aplicação de mais de 1 milhão de dólares no metaverso que a organização realizará nos próximos cinco anos.
“Tal investimento ultrapassa uma necessidade, mas simplifica os processos, visto que possibilita para nosso modelo de negócios criar espaços de encontros dinâmicos, gerar experiências significativas de aprendizado e cursos de educação executiva, assim como treinamentos corporativos para colaboradores. Além do mais, distâncias são encurtadas e os reflexos são visíveis, inclusive, na luta contra as mudanças climáticas, com a redução das emissões de dióxido de carbono (CO²), geradas em eventos presenciais, movimentação de carga e staff, além do uso de energia”, conclui.