A região sudeste do Brasil apresenta a melhor cobertura na rede de água, atingindo 91,1% de seu território, enquanto o Norte é classificado com o menor desempenho, atendendo 57,5% da demanda local, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). O órgão também indica um consumo médio diário de 152,1 litros por habitante em todo o país. Porém, o trabalho realizado pelas estações de tratamento não exclui outros cuidados necessários para o uso seguro da água em residências, empresas, comércios e indústrias.
Durante o percurso pelos canos e o armazenamento em caixas d’águas, o recurso natural, mesmo que tratado, fica sujeito ao contato com contaminantes e bactérias. De acordo com o gerente da empresa especialista em sistemas de filtragem, Asstefil, ingerir água de má qualidade pode causar determinadas patologias com sintomas de febre, diarreia, vômito, desidratação e problemas intestinais. “Crianças e idosos têm um sistema imunológico mais frágil e são ainda mais vulneráveis a essas doenças, que podem resultar em morte”, explica Fábio de Oliveira.
Os filtros de água são conhecidos como um método comum e eficaz para prevenir alterações na qualidade da substância. A funcionalidade do sistema busca reter partículas de sedimentos, sais e em alguns casos até mesmo microrganismos, que podem ser isolados em filtragens finas com membranas semipermeáveis, por osmose reversa, ultrafiltração, micro ou nanofiltração.
Para a indústria de alimentos e food services, utilizar água filtrada nos procedimentos de preparo contribui para a diminuição dos riscos de contaminação alimentar. “A água está presente em mais da metade da composição de bebidas, por exemplo, e também é usada para higienizar os alimentos, por isso, é fundamental que esteja em qualidade potável”, diz Oliveira.
Em alguns setores, como na indústria farmacêutica, a filtragem visa garantir que a água atenda aos padrões exigidos pelas normas sanitárias para a fabricação dos produtos. Além disso, os filtros industriais também desempenham um papel fundamental na reutilização de águas residuais em diversos segmentos que buscam por uma atuação mais sustentável.
O gerente da Asstefil também lembra que a água é essencial para vida e está presente em 70% do corpo humano, auxiliando o organismo por meio do transporte de nutrientes, absorção de vitaminas e sais minerais, manutenção da qualidade do sangue e hidratação corporal. “A água é um solvente universal e pode se misturar facilmente com substâncias que comprometem a qualidade vida dos seres vivos, por isso, tomar esses cuidados é algo fundamental para os dias de hoje”, finaliza Fábio Oliveira.